Termos
Elétricos mais usados na arte da Iluminação! A Abajur – Em
francês abat-jour. Peça decorativa de iluminação
difusa que se compõe de uma base, uma haste e um anteparo fixado no topo. Ver Iluminação Difusa; Cromaticidade e Objetivos da Iluminação
Artificial. Abertura de Facho Absorção de Energia – Transformação de energia radiante luminosa
numa forma de energia térmica por interação com alguma matéria. Este conceito
serve para se adequar melhor materiais e cores nas instalações. Acomodação Visual – Característica do olho humano de se
acomodar para obtenção de uma melhor acuidade visual em diferentes distâncias
dos objetos focados. Acuidade Visual – Em termos simples é a clareza de visão dos detalhes. Acuidade
qualitativa: é a capacidade de ver objetos perto um do outro de maneira
distinta. Acumulador de Energia – Mais comumente conhecido como bateria ou
pilha, podendo ser recarregadas ou não. Acúmulo de Calor – Uma instalação de iluminação gera uma quantidade de calor
emitida pela radiação infravermelha e a concentração de calor oriunda de
equipamentos diversos. Este acúmulo está relacionado à energia gerada em
Watts/hora, e quanto maior o consumo dos aparelhos elétricos e de iluminação,
maior será o calor, aumentando custos com o ar condicionado e a própria conta
de energia. Aleta – Em
francês a expressão usada é Louvre. Pequena ala, aba ou grelha. Disposta
geometricamente em série de modo a impedir a visão direta das lâmpadas,
segundo uma faixa de ângulos. Ampere – Unidade
de medida de intensidade da corrente elétrica que é mantida nos condutores
para “fluir” a tensão da rede. Importante observar esta grandeza como um
limitador de potência para evitar acidentes. Amperímetro – Aparelho destinado a medir o valor de uma corrente elétrica. Ângulo de Radiação – É um ângulo sólido produzido por um refletor que direciona a
luz. Encontramos esta particularidade em lâmpadas refletoras e em luminárias
e projetores que se utilizam de material reflexivo para projetar a luz. Ângulo Sólido – Como o estudo da iluminação está voltado para a visão de formas
espaciais, torna-se necessário trabalhar com ângulos tridimensionais,
conhecidos na geometria como ângulos sólidos. Aparência da Luz – A cor aparente da luz emitida, determina a tonalidade observada
quando se olha diretamente para a fonte de luz. Arandela – Luminária
fixada em paredes, possuindo uma variedade de modelos para usos internos
abrigados e externos ao tempo. Sua construção deve evitar o ofuscamento e
privilegiar a luz difusa. Aterramento – É o ato de se conectar intencionalmente um circuito elétrico de
baixa impedância com a terra, em caráter permanente ou temporário. Este ato
possui função protetora contra choques elétricos. AWG – Sigla
de American Wire Gauge, denominação norte-americana
utilizada para bitola (espessura) de fios e cabos elétricos. Utiliza-se no
Brasil no momento o padrão. B Banco de Capacitores – Conjunto de capacitores de potência,
estruturas de suporte e os necessários dispositivos de manobra, controle e
proteção, montados a constituírem um conjunto completo para corrigir o fator
de potência de uma instalação. Base de uma Lâmpada – Parte da lâmpada onde é realizada a
conexão com o sistema elétrico, constituída de material condutor. Bateria Selada – É um acumulador de energia chumbo-ácido especialmente projetado
para assegurar uma alta densidade de energia. É um dispositivo para operar
sem manutenção de longa vida útil. Benjamin – Extensão
elétrica múltipla para ampliar o número de tomadas disponíveis num ponto. Blindagem – Dispositivo
utilizado para minimizar a penetração de um agente externo indesejado em uma
ação de proteção num equipamento qualquer. Braço de Iluminação Pública – Ferragem tubular curva ou reta, de
preferência galvanizada a fogo, que se fixa em poste ou muro, que por sua
vez, recebe uma luminária com encaixe apropriado para montagem de um sistema
de iluminação pública. Bulbo de uma Lâmpada – Invólucro selado na base, transparente ou
leitoso, que envolve o filamento ou o tubo de descarga de uma lâmpada. C Campo Elétrico – É uma grandeza gerada por cargas elétricas, em movimento ou
não, em uma região ou objeto, que interagem entre si, resultando numa
energização dinâmica ou estática respectivamente. Campo Eletromagnético – Campo físico determinado pelo conjunto de
quatro grandezas (Campo Elétrico, Indução elétrica, campo magnético e indução
magnética), que caracterizam os estados elétrico e magnético de um meio
material. Campo Magnético – Fenômeno decorrente da indução magnética em condutores, gerando
uma rotação das cargas elétricas formando um campo em torno do condutor. Campo Visual –
Extensão angular do espaço no qual um objeto pode ser percebido, quando os
olhos observam frontalmente. O campo pode ser monocular ou binocular. Candela – Unidade
de medida da intensidade luminosa, equivalente à 1/60 da intensidade luminosa
de 1 cm² da superfície de um corpo negro na temperatura de solidificação da
platina. Capacitância –
Grandeza escalar que caracteriza a propriedade que tem um sistema de
condutores e de dielétricos a estes associados, de armazenar energia quando é
submetido a um campo elétrico. Capacitor – Dispositivo
elétrico utilizado para introduzir capacitância num circuito. Este
dispositivo permite corrigir o fator de potência. Como consequência teremos
uma maior eficiência energética, devido ao melhor aproveitamento de carga da
rede elétrica. Carga Instalada – Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos
instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento,
expressa em quilowatts (kW). Cátodo – Eletrodo
negativo que funciona normalmente como emissor de elétrons. Choque Elétrico – Efeito patofisiológico que resulta da passagem de uma corrente
elétrica através de um corpo humano ou animal. Ocasionado normalmente por
contatos mal isolados; por condutores nús; por
superfícies condutoras energizadas; aterramentos mal feitos,
ou ainda por simples efeito da energia estática de um corpo com um meio
físico, independente de circuitos elétricos. Ciclo Halógeno Ciclo Halógeno – Os filamentos das lâmpadas incandescentes em geral são feitos
de tungstênio que é gasto pelo uso ao longo da vida do produto. Com a
introdução de gases inertes e halógenos no interior do bulbo, ocorre uma
combinação destes com as moléculas de tungstênio que se desprendem com o
tempo. Cinta – Ferragem
de linha aérea que se fixa em torno de um poste para prover apoio de
sustentação para outra ferragem, como um braço de luminária por exemplo. Cintilação – Em
inglês flicker. É o fenômeno da flutuação do fluxo
luminoso de uma lâmpada fluorescente provocado por instabilidade da rede
elétrica. Circuito Elétrico – Segmento de condutores elétricos que
compõem uma seção de uma rede elétrica maior. Conjunto de equipamentos
elétricos alimentados por uma mesma fonte e protegidos pelos mesmos
disjuntores ou fusíveis. Coluna (Tocheiro) – Luminária composta por um tubo com base de
sustentação para acomodação no piso e corpo refletor ou difusor no topo. Comando em Grupo – Dispositivo utilizado para comutar vários pontos de luz,
ampliando a capacidade de potência do comando automático. Comando Individual – Dispositivo utilizado para comutar o
circuito de um único ponto de luz. Comprimento de Onda – Uma fonte de radiação eletromagnéticas
emite ondas. Estas ondas possuem diferentes comprimentos, e o olho humano é
sensível a uma pequena faixa destes comprimentos, onde teremos a luz visível
a nossa percepção, de 380 a 780 nm,
aproximadamente. Comutador – Mecanismo
que proporciona o efeito de intercambiar circuitos. Este dispositivo de
manobra mecânico, elétrico ou eletrônico, realiza a função principal de
transferir a ligação existente de um condutor ou circuito para outros. Condições de Operação – Condições informadas pelo fabricante,
dentro das quais o equipamento pode funcionar. Condições Nominais de Operação – Condições que caracterizam a operação de um
sistema ou equipamento elétrico, dentro da faixa de variação permitida para
os seus valores nominais. Condutor Elétrico – Produto normalmente metálico utilizado para
transportar a energia elétrica e distribuí-la numa rede ampla. Conectores – Dispositivos
de aplicação rápida, utilizados para realizar emendas ou ligações elétricas
através de meio mecânico (parafusos, compressão, travas etc). Conforto Visual – Grau de satisfação visual produzido pelo ambiente iluminado.
Propõe reduzir ofuscamentos visuais, equilibrar a iluminância e ampliar a
reprodução de cores, permitindo que o olho tenha uma perfeita dimensão dos
espaços do ambiente, volume das formas, texturas dos materiais e fidelidade
de cores. Contator – Dispositivo
conhecido também como relé eletromecânico. Contraste – Avaliação
subjetiva da diferença em aparência de duas ou mais partes de um campo de
visão, vistas simultaneamente ou sucessivamente. Cor (Espectro Visível) – Dentro de uma faixa de radiação
compreendida entre 380 e 780 (nanômetros), existe a incidência de luz visível
ao olho humano. Cor Objeto – É a
cor refletida ou transmitida por um objeto quando iluminado por uma fonte de
luz padrão. Cor Percebida – É o resultado da interação de muitos fatores complexos, como as
características do objeto observado ou fonte luminosa; a luz incidente no
objeto; o meio ambiente; o eixo da visão e a adaptação do observador. Cor Psicofísica – É a capacidade de um observador em distinguir conjuntos de luz
de mesmo tamanho; forma e estrutura, o que reduz a análise para a descrição
da luz em termos de quantidade de potência da radiação. Corpo Negro (Radiador de Plank) – É o corpo que
absorve todas as radiações incidentes sobre si, independente da direção e da
polarização das ondas eletromagnéticas. Corrente Alternada – Corrente periódica, cujo valor médio é
igual a zero. Esta corrente oscila polaridades positiva e negativa num mesmo
condutor. Corrente Contínua – Corrente cujo valor é independente do
tempo. Não provoca oscilações de polaridades. Por definição é uma corrente em
que o componente essencial é a continuidade. Corrente de Curto-Circuito – É uma corrente muito elevada e várias vezes
superior a corrente limite nominal dos condutores,
que é gerada por um curto circuito. Corrente de Fuga – Corrente de condução que, devido a isolamento imperfeito,
percorre um caminho diferente do previsto, e flui para elementos condutores
estranhos a instalação. Consumo de Energia – Quantidade de energia elétrica utilizada
por um consumidor, que é oferecida e medida pela distribuidora do sistema
elétrico num determinado período. Contato – Interface
de duas superfícies condutoras que se tocam fechando um circuito elétrico.
Contatos NF (Normalmente Fechados) e NA (Normalmente Abertos), que designam a
posição padrão de funcionamento. Corrente de Partida – Valor de “pico” da corrente que resulta da
aplicação da tensão em condições especificadas, ocorrendo em alguns instantes
à partir do acendimento de uma lâmpada. Corrente Elétrica – Fluxo de carga elétrica de um condutor.
Unidade Ampére. Cromaticidade – Qualidade percebida da cor, que um estímulo de radiação
espectral visível define por suas coordenadas cromáticas e pelo dominante
comprimento de onda. Curto Circuito – “É o que meu filho faz quando resolve consertar a fiação
elétrica – desculpe – brincadeirinha” . Curva da Eficácia Luminosa Espectral – O olho humano não
consegue perceber a luz e as cores de forma uniforme. Curva de Distribuição Luminosa ou Fotométrica – Curva apresentada
geralmente em coordenadas polares, que representa a intensidade luminosa em
um plano de trabalho que passa através da fonte (lâmpada e luminária), em
função de um ângulo medido à partir desta fonte de
luz em direção do plano de trabalho. Esta curva pode distinguir a eficiência
de uma luminária. Símbolo CDL, unidade de medida candelas (cd). Curva de Isoiluminância – Lugar geométrico
dos pontos de uma superfície nos quais a iluminância tem o mesmo valor. O
termo “curva isolux” utilizado no passado é
obsoleto. Curva de Isointensidade – É a curva traçada
sobre uma esfera imaginária com centro coincidente com o centro luminoso da
fonte, ligando todos os pontos correspondentes às direções que possuem a
mesma intensidade luminosa, ou uma projeção dessa curva sobre um plano. O
termo “curva isocandela”, utilizado no passado está
obsoleto. D Daltonismo – Incapacidade
para diferenciar cores; acromatopsia. A percepção
visual de certas cores, em especial o vermelho, fica comprometida. Demanda – Média
das potências elétricas ativas ou reativas, solicitada ao sistema elétrico
pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante
um intervalo de tempo especificado. Densidade de Potência – É a razão total da potência instalada em
watts num ambiente para cada metro quadrado de área deste mesmo ambiente
(W/m²). Depreciação – Em iluminação, são perdas e/ou gastos durante a vida útil de um
produto. Desbotamento – A Radiação de luz e calor natural ou artificial, provoca certo
grau de deterioração de cores e materiais onde a radiação é incidente. Descarga Elétrica – Processo causado por um campo elétrico, que
muda abruptamente todo ou em parte de um meio isolante para meio condutor. Diagrama de Isointensidade – Gráfico formado
por uma rede de curvas de isointensidade. O termo
“diagrama isocandela”, utilizado no passado está
obsoleto. Diagrama Isolux – São curvas obtidas
à partir de características da fonte luminosa, do
fluxo luminoso ou da intensidade luminosa descrevendo a forma e a magnitude
da emissão luminosa. Dicroísmo – Propriedade
das substâncias anisotrópicas que possuem diferentes coeficientes de absorção
para a luz polarizada em planos diversos. Este fenômeno é o definidor do nome
da lâmpada dicróica. Difusor – Dispositivo
destinado a modificar a distribuição espacial do fluxo luminoso emitido por
uma fonte de luz, essencialmente por meio do fenômeno de difusão. Dímer – Em
inglês Dimmer. Dispositivo que possibilita variar o
fluxo luminoso das lâmpadas numa instalação, a fim de ajustar a iluminância.
Observar que é um recurso utilizado normalmente apenas em lâmpadas
incandescentes em geral. Disjuntor – Dispositivo
de manobra e de proteção, capaz de estabelecer, conduzir e interromper
correntes elétricas em condições normais do circuito, assim como estabelecer,
conduzir por tempo especificado e interromper correntes em condições
anormais, tais como as de curto-circuito gerando sobrecorrentes. Ou ainda, em
circuitos onde haja acúmulo de carga acima do limite do dispositivo, gerando
sobrecarga. Distorção de Harmônicas – Variação indesejada de um ou mais
componentes de ordem no desenvolvimento em série de Fourier de uma grandeza
periódica. Downlight (Embutido) – Expressão do
inglês que designa um termo genérico para uma luminária própria para
adaptação em forros de tetos diversos. E Efeito Doppler – É o efeito que se revela como um deslocamento no espectro de um
objeto devido a uma variação no comprimento de onda da luz emitida por ele.
Este efeito ocorre quando o objeto que emite a radiação luminosa está ou se
movendo na direção de um observador ou se afastando deste mesmo observador. Efeito Estroboscópico – É devido ao fato de que se houver uma fonte
luminosa piscante e um objeto em rotação, um ponto referencial focado deste
objeto parecerá estar parado, se o movimento angular do objeto em movimento
for igual ou múltiplo da radiação da fonte luminosa. Efeito Luz e Sombra – O desequilíbrio das fontes de luz;
obstáculos visuais; reflexão de materiais do ambiente e níveis de
iluminância, causam efeitos indesejados de luz e sombra comprometendo a
percepção visual mais adequada do olho humano. Eficiência Energética ou Eficiência Luminosa – Genericamente é
uma relação entre duas grandezas, que quando comparadas fornecem valores de
desempenho distintos. Eletricidade – Manifestação de uma forma de energia associada a cargas
elétricas, estáticas ou dinâmicas. Eletrodo – Parte
condutora de um dispositivo elétrico destinada a constituir uma interface
condutora com um meio de condutividade diferente. Energia – Grandeza
escalar que caracteriza a aptidão de um sistema físico para realizar
trabalho. Espectro eletromagnético – É a escala de comprimentos de onda
existentes. Espeto de Jardim – Conjunto que agrega um corpo com vedação de borracha para
acomodação de uma lâmpada, e um espeto de fixação na terra com pequena
extensão de cabo para instalação elétrica. Estabilizador de Tensão – Regulador de tensão que mantém constante a
tensão aplicada a um circuito elétrico receptor, a despeito das variações de
tensão, dentro de limites especificados, que ocorram no circuito alimentador. Exitância Luminosa – É a densidade de
fluxo luminoso emitida por uma fonte luminosa direta ou com superfície de
anteparo. Consiste no limite da relação entre o fluxo luminoso que é emitido
por uma fonte luminosa para a área deste elemento. F Fase Elétrica – Termo genérico que se refere tanto a uma tensão de fase como a
um condutor fase. Situação relativa de duas ou mais grandezas senoidais de
mesma frequência quando a defasagem entre elas é igual a zero. Fator de Demanda – Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado
e a carga instalada na unidade consumidora. Fator de Fluxo de Reatores – Os reatores de lâmpadas de descarga,
possuem um percentual de aproveitamento do fluxo luminoso destas. Este valor
deve ser levado em consideração quando construir uma equação de cálculo
luminotécnico para evitar distorções no resultado. Fator de Perdas Luminosas – Engloba as depreciações quanto ao fluxo
luminoso, ao acúmulo de sujeira, tanto nas luminárias e lâmpadas, como nas
superfícies do ambiente, ao longo de sua utilização. Fator de Potência – Razão da potência ativa pela potência
aparente. Medida de desempenho no aproveitamento otimizado da energia
elétrica oferecida pela distribuidora de energia. O fator de potência no
Brasil é definido como alto à partir de 0,92 (ABNT). Fator de Uniformidade – É a relação entre o menor e o maior valor
de iluminância em uma área considerada, e é expressa pela fórmula U = E min.
/ E média, onde E = iluminância. Quanto mais próximo o fator de uniformidade
estiver de “1”, mais homogêneo será a iluminância do local. Fator de Utilização – Utilizado em cálculos luminotécnicos para
obter um valor referente ao desempenho da luminária, que representa o
percentual do fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas, já depreciado o fator de
fluxo do reator, que consegue atingir o plano de trabalho. Fita Isolante – Fita adesiva com revestimento apropriado para utilizar em
isolamento elétrico de emendas ou ligações de fios e cabos. Fluorescência – Fotoluminescência na qual a radiação óptica emitida, desaparece
tão logo cessa a absorção da radiação excitadora. Fluxo Luminoso – É a grandeza obtida pela radiação total de uma fonte luminosa,
entre os limites de comprimento de onda visíveis ao olho humano. Não há direcionamento
específico de luz neste caso. Footcandle – Unidade para medir
a quantidade de luz que atinge uma superfície, tal como uma parede ou mesa. Formação de sombras e penumbras – A formação de sombras e penumbras pode ser
explicada pelo fato de a luz se propagar em linha reta. Fosforescência – Fotoluminescência retardada pela acumulação de energia em um
nível de energia intermediário. Fotoluminescência – Luminescência causada pela absorção de
radiação ótica. Fotometria – Ramo
da ciência óptica que estuda os métodos e processos de medição de fluxos
luminosos e das características associadas a tais fluxos. Seus conceitos são
essenciais para projetos luminotécnicos e de conservação de energia. Fotossensibilidade – Sensibilidade
aguçada às radiações luminosas e suas variações. Frontlight – Expressão do
inglês que designa iluminação obtida por meio de projetores que direcionam o
foco para uma placa publicitária, criando um contraste com as adjacências
destacando a placa por meio de luminância refletida do objeto. Importante
observar as características da cor de fundo e das cores de destaque da placa
para não ter efeitos indesejados. Fusível – Dispositivo
de proteção de circuitos elétricos, constituído por um material que funde, interropendo o circuito quando a correte que o percorre
ultrapassa um valor pré-determinado. J
/ K / L Jampe – Em inglês jumper. Pequeno trecho de
condutor, não submetido à tração, que mantém a continuidade elétrica de duas
pontas descontinuas de outros condutores. Kelvin – Unidade
de medida em graus utilizada para definir as escalas de temperaturas de cor
das fontes luminosas. Símbolo K. Não confundir com temperatura resultante de
efeito térmico que é medida em graus Celsius ou Centígrados, pelo padrão
brasileiro, símbolo (ºC). Lâmpada Elétrica – Fonte de luz primária artificial construída para emitir radiação
óptica visível. Inventor: Thomas Edson em 1879. Desde sua criação a lâmpada
evoluiu significativamente, apresentando na atualidade uma diversidade de
opções diferentes. Basicamente os conceitos de construção de uma lâmpada
possuem as seguintes vertentes, por ordem de eficiência menor para a maior:
Incandescentes; Halógenas; Mistas (tubo de descarga e filamento); Gás
Xenônio; Descarga de baixa pressão (Fluorescentes); Descarga de alta
intensidade (Vapor de Mercúrio, Vapor Metálico e Vapor de Sódio); Indução
Magnética e LED (Diodo Emissor de Luz). Lâmpada de Descarga de Alta Intensidade – É constituída por
um tubo contendo gases, ou vapores, através dos quais se estabelece um arco
elétrico. Este tubo por sua vez, é revestido de um bulbo de vidro. A pressão
do gás ou vapor no interior do bulbo é de várias atmosferas tornando-se alta. Lâmpada de Enxofre – Esta lâmpada produz alta intensidade
luminosa, que é atingida pela formação de um plasma de enxofre, quando
inserido numa câmara de microondas. Lâmpada de Gás Xenônio – São lâmpadas de descarga que não
necessitam de tubo de arco para confinar a luz como as de vapor de mercúrio,
metálico e sódio. Seu meio interno é composto de gás xenônio, que permite a
obtenção da descarga elétrica, produzindo uma luz de cor similar à luz do dia
de 6500 K. Lâmpada de Indução Magnética – Consiste na radiação gerada pela excitação
do meio interno, gás de mercúrio em baixa pressão existente, por indução
eletromagnética porvinda de um gerador especial de
rádio frequência (reator eletrônico). Lâmpada Dicróica – Esta lâmpada
reflete a luz da ampola halógena em seu interior com abertura de facho exato,
e redireciona mais de 60% do calor gerado pelo filamento para trás da lâmpada
pela propriedade do dicroísmo, esta característica aliás acabou por definir o
seu nome. Lâmpada Fluorescente de Cátodo Frio – É um conceito
alternativo de construção de lâmpada fluorescente, onde temos um cátodo
cilíndrico de ferro de amplas dimensões, comparado aos eletrodos com
tungstênio do sistema quente, que proporcionam longa vida. Lâmpada Fluorescente de Cátodo Quente – É um conceito
consagrado de construção de lâmpada fluorescente onde temos eletrodos
negativos de tungstênio espiralados, recobertos com um
camada de óxidos emissores de elétrons, que bombardeiam a camada
interna de fósforo do tubo da lâmpada. Em operação o tungstênio atinge uma
temperatura térmica de 950ºC. Lâmpada Halógena – Lâmpada incandescente mais evoluída contendo gases halógenos
para proporcionar uma maior vida média e útil. Lâmpada Incandescente – Primeira lâmpada elétrica, inventor Thomaz
A. Edson em 1879. Consiste basicamente de um
filamento espiralado até três vezes de tungstênio, que é levado a
incandescência pela passagem de corrente elétrica (efeito Joule). Este
filamento é encapsulado num bulbo de vidro com vácuo ou gás inerte selado
pela base que realiza o contato elétrico. Lâmpada Refletora – Independente do conceito de construção e
operação de uma lâmpada, a indústria de lâmpadas ao longo dos anos vem
adaptando alguns conceitos de lâmpadas distintas para versões refletoras. LED – Em
inglês Light Emission Diode,
em português Diodo emissor de luz que é fabricado em componente semicondutor.
Novas tecnologias foram incorporadas a estes dispositivos permitindo o
controle do espectro visível de cor. Com isto, seu uso comercial em
iluminação se torna muito viável em futuro próximo, pois seu consumo é
extremamente baixo com vida útil muito ampliada em relação as demais lâmpadas
comercializadas no mercado. Ligação Elétrica – União de partes condutoras entre si. Circuito ou condutor que
liga terminais ou outros condutores. Ou ainda, Maneira de ligar circuitos ou
equipamentos elétricos. Ligação Eletromecânica – Ligação elétrica feita por meios mecânicos
com conectores próprios que não a solda. Ligação em Paralelo – Ligação de dispositivos de modo que todos
eles sejam submetidos à mesma tensão. Ligação em Série – Ligação de dispositivos de modo que todos eles sejam percorridos
pela mesma corrente. Lúmen – Medida
do fluxo luminoso, à partir de uma fonte de luz
puntiforme e invariável de uma Candela, de mesmo valor em todas as direções,
no interior de um ângulo sólido de um esferoradiano.
Símbolo (lm). Luminância – Unidade
de medida da intensidade luminosa produzida ou refletida por uma superfície
aparente, (cd/m²). Quando as superfícies são
iluminadas, a luminância é dependente tanto do nível de iluminação quanto das
características de reflexão da própria superfície. Não confundir com
iluminância (lx). Luminária – Aparelho
que distribui, filtra ou modifica a luz emitida por uma ou mais lâmpadas e
que contém todas as partes necessárias para fixar e proteger as lâmpadas, e
quando necessário, os circuitos auxiliares e os meios de ligação ao circuito.
Existe uma infinidade de tipos no mercado que atendem as mais variadas
necessidades. Luminária Subaquática – Peça especial para instalação imersa
prolongada na água. Construção estanque para evitar a penetração de qualquer
volume de água e suportar possíveis pressões referentes a imersão mais
profunda. Seu grau de proteção é altíssimo IP68, pelo menos. Deve-se ter
extremo cuidado com a isolação perfeita das instalações elétricas e com a
qualidade dos componentes, pois existirá sempre o risco de acidentes, devido
a água que envolve o equipamento. Seu uso frequente é em chafarizes de
praças, mas é encontrada em piscinas mais elaboradas para efeito decorativo e
destaque. Luminária Subterrânea – Peça vedada para ser instalada enterrada em
jardim, com a superfície de saída da luz um pouco acima do solo. Luminária Vigia – Peça de embutir na parede com o objetivo de sinalizar caminhos
em jardins, pátios e sobre degraus de escadas. Luminosidade – Parâmetro subjetivo de um atributo de sensação visual, segundo o
qual uma superfície parece emitir mais ou menos luz. Luminotécnica – Aplicação de técnicas de iluminação, considerada sob seus vários
aspectos, incorporando: Tecnologias de equipamentos; Fotometria;
Dimensionamentos; Índices de iluminância normatizados (ABNT) e Depreciações
compensatórias pertinentes. Lux – Unidade
de medida de iluminância de uma superfície, sobre a qual incide um fluxo
luminoso uniformemente distribuído. Símbolo (lx). Luxímetro – Instrumento
destinado a medir iluminância. Num projeto o luxímetro vai aferir níveis de
iluminância para se adequar as exigências das normas técnicas em vigor
(ABNT). Luz (Espectro Visível) – Atributo indispensável e comum a todas as
percepções e sensações, que são peculiares e necessárias ao sistema visual
como: formas, dimensões, profundidade e cores. É normalmente, mas não
necessariamente, produzida pela ação de um estímulo luminoso sobre o sistema
visual. Luz de Emergência – Dispositivo composto por lâmpada (s),
invólucro e bateria a qual na falta de energia elétrica acenderá automáticamente, garantindo um minímo
de iluminação ao ambiente. O dispositivo deverá estar conectado
permanentemente a energia elétrica e só srá
acionado na falta da mesma. Luz Fria – Expressão
utilizada para definir uma faixa de temperatura de cor de uma lâmpada acima
de 4000 K, aproximadamente, ressaltando o espectro de cores frias de tons
derivados do azul. Luz Quente – Expressão
utilizada para definir uma faxia de temperatura de
cor de uma lâmpada até 3900 K, aproximadamente, ressaltando o espectro de
cores quentes de tons derivados do vermelho. M
/ N / O Malha de Distribuição – Conjunto de linhas de um sistema de
distribuição ou de uma parte deste sistema, interligadas de modo a formarem
um circuito fechado, alimentado em dois ou mais pontos, e ao qual são
conectadas linhas de alimentação e/ou de consumidores. Manutenção Corretiva – Manutenção efetuada após a ocorrência de
uma pane. Destinada a recolocar um ítem em
condições de executar sua função. É importante salientar que o mais
recomendável é a manutenção preventiva. Manutenção Preventiva – Manutenção efetuada em intervalos
predeterminados ou de acordo com critérios prescritos, destinada a reduzir a
probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um equipamento. Matiz – Atributo
de uma sensação visual segundo o qual uma superfície parece semelhante a uma
das cores percebidas, vermelho, amarelo, verde e azul ou uma combinação
destas cores. Nanômetro – Unidade
de medida do comprimento de onda no espectro eletromagnético. Símbolo (nm). Neon gerando luz – O gás neon (confinado em um tubo na pressão certa) pode ser
ionizado com uma voltagem de ± 6000 Volts, sendo possivel
gerar plasmas, que são forças motrizes de luz e calor. As temperaturas
geradas pela excitação elétrica são aceitáveis e acessíveis para um uso
prático mais seguro. Neutro – Condutor
de um sistema monofásico, bifásico ou trifásico ligado permanentemente sem
passagem de corrente. Termo genérico que se refere tanto ao ponto neutro como
ao condutor neutro. Algumas instalações não possuem neuro (ligação delta). Nível de Iluminância – Indica a quantidade de luz por unidade de
área de superfície em um ponto particular da área em questão. Objetivos da Iluminação Artificial – Proporcionar boas condições de incidência
de luminosidade na deficiência ou ausência de luz natural. Permitir
identificação das dimensões físicas dos espaços; suas formas; contornos;
volumes; cores e contrastes, mantendo o conforto visual dos usuários, com
níveis de consumo de energia equilibrados, sem acúmulo de calor no ambiente. Obstáculo Visual – Elemento que impede um contato visual direto acidental, mas não
impede um contato direto por ação deliberada de uma ou mais pessoas. No
momento de definir pontos de instalação de luminárias e lâmpadas, atentar
sempre para as circunvizinhanças para detectar possíveis obstáculos à luz. Ofuscamento – Condição de visão na qual há desconforto ou redução da
capacidade de distinguir detalhes ou objetos, devido a uma distribuição
desfavorável das luminâncias com brilhos intensos ou em contrastes
excessivos. Ohm – Unidade
de medida de resistência elétrica, que é a resistência de um elemento passivo
de um circuito no qual circula uma corrente elétrica inváriável
de 1 ampére quando existe uma diferença de
potencial de 1 Volt entre seus terminais. Símbolo (W). P Pé Direito – Distância
nominal entre o piso e o teto em um ambiente qualquer. É muito importante
atentar em qualquer projeto de iluminação as características do pé direito,
para se determinar o tipo de luminária e lâmpada mais adequada à área
estudada. Pé Direito Útil – Para fins de dimensionamentos reais de uma
ambiente para cálculos luminotécnicos, devemos abater do pé direito a distância do plano de trabalho ao piso e das luminárias
e lâmpadas do teto, quando o sistema for pendente. Com isto teremos a
distância real entre a fonte de luz e o plano de trabalho. Pendente – Qualquer
tipo de luminária sustentada por cabo(s) e que se destina a reduzir a
distância da fonte de luz em locais onde o pé direito é elevado, ou ainda
para ampliar a iluminância num plano de trabalho para realização de uma
tarefa específica. Penetração da Luz Diurna – Distância perpendicular à janela até onde
penetra a luz natural da abóboda celeste. Perfilado – Eletrocalha
ou bandeja de dimensões reduzidas. Produto utilizado para criar sistemas
pendentes em locais de pé direito relativo alto, para instalar luminárias,
acomodar reatores e passar cabeamentos. Persistência Visual – É função do processo sensibilizador do olho
ser de natureza química, e portanto, manter durante
algum tempo a imagem na retina. A persistência visual está ligada com o tempo
de exposição do objeto e de sua luminosidade. Quanto mais iluminado estiver o
objeto e quanto maior for o seu tempo de exposição, maior será a sua fixação
na retina. É à partir deste fenômeno que ocorre o
indesejado efeito estroboscópico, que causa a impressão de estarem parados,
ou em sentido oposto da sua rotação objetos que estão girando ou simplesmente
se movimentando. Plafon – Em
francês plafond. Luminária fixada no teto, sem
cabos ou estrutura pendente aparente, para iluminação difusa e de conteúdo
prioritariamente decorativo. Plano de Trabalho – Para se tomar medidas de iluminância e
adequá-las às normas da ABNT, temos que considerar a superfície usual de
trabalho. Polaridade Elétrica – Situação relativa dos potenciais de dois
pontos que se encontram em oposição de cargas positiva e negativa. Na
frequência de oscilação em Hertz, ocorrem 60 variações de polaridade em um
segundo, padrão brasileiro. Posição de Funcionamento – Algumas lâmpadas apresentam esta
peculiaridade que exigem um cuidado especial no momento da instalação e é
decorrente da tecnologia de construção dos produtos. Esta restrição é
expressa sob o referencial vertical ou horizontal em relação ao solo em
ângulos limites. Poste – Suporte
de linha aérea ou luminária, construído por uma coluna esbelta, engastada ou
fixada em sapata verticalmente no solo. Potência – Indica
o consumo e o fornecimento de energia elétrica em um circuito de corrente
alternada, a qual é igual ao produto da tensão e da corrente. Potência de Alimentação – Soma das potências nominais de todos os
equipamentos de utilização existentes ou previstos na instalação, ou ainda um
segmento considerado da instalação, suscetíveis de funcionar simultaneamente.
O valor desta soma é um norteador do dimensionamento dos circuitos de
proteção ( disjuntores e fusíveis ). Potência de Entrada – Potência total recebida por um dispositivo
elétrico ou por um conjunto de dispositivos. Potência de Saída – Potência transferida por um dispositivo
elétrico sob uma forma e uma finalidade especificadas. Também denominada
“Potência Útil”. Potência Disponibilizada – Potência que o sistema elétrico da
concessionária deve dispor para atender às instalações elétricas da unidades consumidoras, segundo os critérios
estabelecidos na Resolução nº456 da ANEEL. Potência Instalada – Soma das potências nominais dos
equipamentos elétricos de mesma espécie de uma instalação que, após
concluídos os trabalhos, estão em condições de entrarem em funcionamento. Projetor – Luminária
na qual a luz é concentrada, por reflexão ou refração, de modo a obter uma
grande intensidade luminosa em um cone com ângulo sólido limitado. Propagação da Luz – Inúmeras experiências demonstram que a luz
se propaga em linha reta e em todas as direções, em qualquer meio homogêneo e
transparente. Chama-se raio luminoso a linha que indica a direção de
propagação da luz. Q
/ R Quadro de Distribuição – Equipamento elétrico destinado a receber
energia através de uma ou mais alimentações e a distribuí-la a um ou mais
circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento,
controle e/ou medição. Quilowatt-Hora – Unidade de medida de potência ativa em circuitos elétricos de
corrente alternada igual a 1000 watts num período de uma hora. Símbolo kWh. Radiação Infravermelha – Radiação eletromagnética com comprimento de
onda à partir de 780 nm
(aproximadamente), que é superior ao da radiação de luz visível, e inferior
ao das microondas. É a parcela do espectro
eletromagnético que fica situada antes do vermelho. Radiação Ultravioleta – Radiação eletromagnética de comprimento de
onda à partir de 380 nm (aproximadamente), que é
inferior a radiação de luz visível e superior ao raio X. É a parcela do
espectro eletromagnético que fica situada após o violeta. Reator – Dispositivo
ligado entre a fonte de alimentação de um circuito elétrico e uma ou mais
lâmpadas à descarga e que é destinado principalmente a limitar a corrente nas
lâmpadas ao valor de trabalho projetado. O reator pode incorporar também um
transformador da tensão de alimentação; elementos para otimizar o fator de
potência (capacitores); dispositivo de acendimento (ignitor/starter),
assegurando as condições necessárias para o acendimento das lâmpadas.
Importante compreender que os reatores atendem as necessidades peculiares de
cada lâmpada, portanto existem modelos distintos que atendem particularmente
cada tipo de lâmpada. Seu invólucro pode ser blindado para permitir seu uso
ao tempo. Reatores Eletromagnéticos – Primeiro Conceito de dispositivo de
acendimento de lâmpadas de descarga em geral, composto de um núcleo de ferro,
conjugando várias lâminas de silício e bobinas de fio de cobre esmaltado,
revestidos em alguns casos nas áreas livres internas com resina de poliéster. Reatores Eletrônicos – Conceito mais moderno de dispositivo de
acendimento de lâmpadas de descarga em geral, composto basicamente por
componentes eletrônicos tipo: diodos; resistores; capacitores; transistores;
filtros; fusíveis; varistores entre outros. Refletância – É a razão entre a luz refletida e a luz incidente, também
conhecida como fator de reflexão. As luminárias com refletores de alto
rendimento utilizam este princípio para ampliar sua eficiência. Refletor – Dispositivo
destinado a modificar a distribuição espacial de um fluxo luminoso emitido
por uma fonte de luz, essencialmente por meio do fenômeno de reflexão. Reflexão – Retorno
de radiação por uma superfície sem modificação da frequência dos seus
componentes monocromáticos. Reflexão Difusa – Difusão por reflexão na qual, sob escala monocromática, não há
reflexão regular. Reflexão Especular – Reflexão sem difusão, de acordo com as leis
de reflexão óptica, como num espelho. Refração – Mudança
na direção de propagação de uma radiação, causada por variações de sua
velocidade de propagação, quer através de um meio oticamente heterogêneo,
quer ao atravessar a superfície de separação de dois meios diferentes. Relé Fotelétrico – Dispositivo de controle de iluminação pública e externa que
opera por comutação de contatos comandados pelo acionamento de uma célula
fotelétrica. Este dispositivo contribui para a conservação de energia, pois
automatiza a operação de pontos de luz dentro de um nível pré determinado. Rendimento de uma Luminária – Razão entre o fluxo luminoso total emitido
pela luminária, medindo em condições práticas especificadas e suas lâmpadas e
equipamentos auxiliares apropriados, e a soma dos fluxos luminosos das
lâmpadas funcionando fora da luminária com os mesmos equipamentos. Reprodução de Cores – A cor de um objeto é determinada pela
reflexão de parte do espectro de luz que incide sobre o o mesmo. Isto significa que uma boa reprodução de
cores está diretamente ligada a qualidade da luz incidente, ou seja, à
equilibrada distribuição das ondas constituintes do seu espectro. Retrofit – Processo de
substituição de um sistema de iluminação por um outro alternativo mais
eficiente. Pode incorporar a troca de luminárias, reatores e lâmpadas que vão
compor um novo projeto luminotécnico. Além de agregar maior eficiência
energética, outros ítens são contemplados, tais
como: nível de iluminância adequado, atendendo as normas da ABNT; menor carga
térmica no ambiente, aliviando também o consumo do ar condicionado; melhor
reprodução de cores do ambiente; menor nível de ofuscamento e maior conforto
visual; menor nível de ruído e cintilação do conjunto, devido o uso de reatores eletrônicos. S
/ T / U Sanca / Cornija / Sanefa – São sistemas de iluminação por reflexão
difusa de baixo rendimento, fixadas nos centímetros finais das paredes
próximo ao teto, utilizados para realçar ambientes. Seccionamento – Ação destinada a interromper a alimentação de toda ou de uma
parte determinada de uma instalação elétrica, separando-a de qualquer fonte
de energia elétrica, por razões de segurança. Sensor – Transdutor
de sinais elétricos que converte um sinal de qualquer espécie em um sinal
elétrico. Spot – Expressão
do inglês que significa local, região, mancha, ponto ou lugar. Muito
utilizada para definir luminárias de luz focalizada direcional. Utiliza
fixação direta em laje, ou mesmo em forros, ou também em trilhos e cordoalhas
energizadas. Starter – Dispositivo
de acendimento conjugado com reator eletromagnético de partida convencional,
para algumas lâmpadas fluorescentes, que assegura o preaquecimento necessário
dos eletrodos e que, em combinação com a impedância série do reator, provoca
um surto na tensão para dar partida nas lâmpadas. Temperatura de Cor – É a grandeza que expressa a aparência de
cor de uma fonte de luz. A escala das temperaturas de cor segue a ordem
crescente de “luz quente” para “luz fria”. À partir do experimento com o
corpo negro ( radiador de Plank
), foi definida uma escala relacionada ao efeito térmico e a aparência da luz
visível deste corpo. Temperatura de Cor Correlata ( TCC ) – À temperatura de
cor medida num corpo negro ( radiador de Plank ), é
realizada pelo implemento de calor causando a incandescência deste corpo até
sua fusão. Este experimento definiu a escala de temperaturas de cor, medidas
em graus Kelvins, pela aparência da luz. Portanto, numa escala estendida e
correlata, TCC é entendida como a temperatura de cor absoluta, cuja cor
percebida se assemelha ao mais próximo possível com aquela apresentada pela
fonte luminosa incandescente. Temperatura de Trabalho – É uma faixa de temperatura térmica em que
um dispositivo elétrico pode operar mantendo suas características funcionais.
Ao ultrapassar os limites estipulados pelo fabricante, estarão comprometidos:
os circuitos elétricos; a funcionalidade, e a própria integridade do produto. Transmitância – É a razão entre o fluxo luminoso transmitido e o incidente. É a
passagem do raio luminoso através de um meio físico, sem alteração de seu
espectro. Ao passar através do material, o raio luminoso sofre uma perda por
absorção. Parte do raio se transmite e outra parte se converte em calor. Unidade Consumidora – Conjunto das instalações e equipamentos
elétricos que recebem energia elétrica em um ponto, com medição
individualizada e correspondente a um único consumidor. Up Light – Artifício para iluminar elementos de um
ambiente de forma esguia e vertical como árvores e arbustos do jardim;
estátuas e colunas de um prédio. Consiste basicamente em instalar projetores
externos ou luminárias de embutir no chão, voltados para os objetos. V
/ W / X / Y / Z Vida Média de uma Lâmpada – É a média aritmética do tempo de duração de
cada lâmpada ensaiada de um determinado lote. Vida Mediana de uma Lâmpada – É o número de horas resultantes, em que 50%
das lâmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas. Vida Útil de uma Lâmpada – É a média de horas que um dado número de
lâmpadas ensaidas atingem a depreciação de 75% de
seu fluxo luminoso, podendo comprometer a acuidade visual das pessoas. Apesar
da maioria das lâmpadas continuar acesas após atingir este valor, é
recomendável providenciar a troca por novas lâmpadas. Visão Escotópica – É composta por
sensores nervosos do globo ocular denominados “bastonetes”, são adaptadas
para baixas luminosidades, ou seja, atuam na visão das regiões claras e
escuras. Visão Fotópica – É composta por sensores nervosos no globo ocular denominados
“cones”, é menos sensível à luz do que a visão escotópica,
permitindo a visão para grandes luminosidades ( visão
detalhada da luz do dia ). É responsável pela visão das cores. O valor máximo
da sensibilidade de sua curva espectral ocorre em 554nm. O deslocamento da
visibilidade ocasioanada por zonas claras e escuras
provocam o deslocamento da visão dos “cones” para os “bastonetes”,
ocasionando a fadiga visual. Volt – Unidade
de grandeza elétrica entre os terminais de um elemento passivo de circuito
que dissipa a potência de 1W quando percorrido por uma corrente de 1A.
Símbolo V. Wall Washing – Técnica que
consiste em fixar pontos de luz dirigida com spots ou embutidos no teto; ou
luminárias de chão embutidas; ou ainda projetores de pequeno porte, todos
fixados em pontos equidistantes que focalizam uma extensão de parede causando
nesta o efeito de um “banho de luz”. Watt – Potência
desenvolvida quando se realiza, de maneira contínua e uniforme, o trabalho de
1 Joule em 1 segundo. Xantopsia –
Distúrbio da visão no qual os objetos são vistos na cor amarela. Young-Helmholtz ( Teoria
Tricromática ) – Importantes cientistas do século XIX
estudiosos das cores. Segundo eles, a fóvea retiniana, ou cavidade do fundo
do olho humano que forma o eixo visual com a córnea, compõe-se por três tipos
de fotoreceptores nervosos (cones). O 1º grupo é
sensível prioritariamente à ação das ondas luminosas longas (vermelho); o 2º
às ondas de comprimento médio (verde), e o terceiro às ondas de comprimento
curto (azul). Zebramento – É o fenômeno
ocasionado pela existência de sucessivas regiões claras e escuras geralmente
em uma mesma via, ocasionando a fadiga visual. Zênite – Interseção
da vertical superior de um lugar com a esfera celeste. O estudo deste
parâmetro permite o melhor aproveitamento da luz natural num ambiente por via
zenital sem ofuscamento direto. |