MEIO AMBIENTE, SUSTENTABILIDADE E TECNOLOGIA
1 TEMA: Reutilização de pilhas Com a proliferação enorme de aparelhos
eletroeletrônicos portáteis, tais como: brinquedos, jogos, relógios,
lanternas, ferramentas elétricas, agendas eletrônicas, “walk-talks”,
barbeadores, câmeras fotográficas, filmadoras, telefones celulares,
computadores, aparelhos de som, instrumentos de medição e aferição,
equipamentos médicos etc. Ao mesmo tempo, aumentou muito a demanda por pilhas
e baterias cada vez menores, mais leves e de melhor desempenho.
Consequentemente, existe atualmente no mercado uma grande variedade de pilhas
e baterias a fim de atender às inúmeras exigências. A compreensão dos
princípios de funcionamento dessa grande variedade de pilhas e baterias é uma
tarefa árdua e requer, muitas vezes, um conhecimento profundo e multidisciplinar,
já que vários destes sistemas eletroquímicos
empregam tecnologia avançada. Apesar disto, pretende-se abordar primeiramente
aqui, da forma mais simplificada possível, o funcionamento das pilhas e
baterias que mais frequentemente aparecem no nosso dia a dia. 2 PROBLEMA
Algumas das pilhas e baterias disponíveis no
mercado usam materiais tóxicos, muitos países, inclusive o Brasil, têm se
preocupado com os riscos à saúde humana e ao meio ambiente que estes sistemas
eletroquímicos apresentam. A Resolução n° 257, do Conselho Nacional do Meio
Ambiente - CONAMA disciplina o descarte e o gerenciamento ambientalmente
adequado de pilhas e baterias usadas, no que tange à coleta, reutilização,
reciclagem, tratamento ou disposição final. Quais os riscos que as pilhas e baterias
utilizadas representam aos consumidores e ao meio ambiente? 3 JUSTIFICATIVA As pilhas e baterias são constituídas de vários
metais pesados e substancias que podem fazer muito mal ao homem, como chumbo,
mercúrio e zinco, além disso, essas substâncias são altamente poluentes, por isso a reciclagem de pilhas e baterias
usadas é de vital importância. As pilhas e baterias possuem substâncias
químicas altamente tóxicas e a
reação entre as mesmas produz energia elétrica, funcionando como uma usina
portátil. O zinco, o chumbo e o manganês são metais encontrados nas pilhas e
quando jogados de maneira incorreta no lixo podem contaminar o solo e o
lençol freático. 4 OBJETIVOS
4.1. OBJETIVO GERAL
Analisar os riscos que as pilhas e baterias
utilizadas representam aos consumidores e ao meio ambiente. 4.2 .OBJETIVOS ESPECÍFICOS Caracterizar
os riscos que as pilhas e
baterias utilizadas representam Identificar
as substâncias químicas
altamente tóxicas que contém nas pilhas Descrever
a reação
entre as substâncias tóxicas produz energia elétrica Identificar
metais
pesados e substancias que podem fazer muito mal ao homem. 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
PILHA DE DANIEL Consiste em um anodo de zinco metálico, um catodo
de cobre metálico e um eletrólito formado por sulfato de zinco e sulfato de
cobre. A maneira mais simples de se fazer uma pilha de Daniell é colocar uma tira de cobre no
fundo de um frasco de vidro conforme mostra a ilustração acima. Uma solução
de sulfato de cobre é despejada no frasco em quantidade suficiente para
cobrir completamente a tira de cobre. Em seguida, uma tira de zinco é
colocada logo acima da solução anterior conforme ilustrado e, então, a
solução de sulfato de zinco é cuidadosamente adicionada no frasco. A
densidade menor da solução de sulfato de zinco garante sua permanência, por
pelo menos algum tempo, sobre a solução de sulfato de cobre. Essa pilha de Daniell só apresenta resultados satisfatórios para
acionar equipamentos que exigem baixas correntes elétricas como, por exemplo,
lâmpadas de farolete de 1,5 V e relógios de pulso e parede. AGRUPAMENTOS DE
PILHAS E BATERIAS BATERIAS PRIMÁRIAS ESPECIAIS Baterias de reserva: um tipo especial de bateria primária que requer uma ativação
imediatamente antes do seu uso. Nesta ativação, que pode ser mecânica ou
pirotécnica (queima de térmita), o eletrólito é injetado na câmara que contém
os eletrodos da bateria. Exemplos: magnésio ativado com água/cloreto de
chumbo, magnésio ativado com água/ cloreto de prata, magnésio ativado com
amônia/nitrobenzeno etc. Bateria térmicas: outro tipo especial de bateria primária que se distingue da anterior
por requerer ativação a altas temperaturas. Neste
caso, o eletrólito, que está no estado sólido e inerte entre o anodo e o
catodo, é fundido pelo calor gerado pela queima de material pirotécnico
(térmita), desencadeando as reações eletroquímicas. Exemplos: cálcio/óxido
tungstênico, cálcio/cromato de cálcio, lítio/sulfeto de ferro etc. As
baterias de reserva e térmicas são usadas principalmente em artefatos
militares, aeroespaciais e operações emergenciais. Células a combustível: uma outra variedade de bateria primária diferente
de todas as anteriores porque apresenta a
interessante característica de usar como reagente ativo no catodo o oxigênio
do ar que a rodeia. Portanto, estas células devem permanecer abertas enquanto
estiverem em operação. Células a combustível metal/ar são consideradas
descarregadas quando seus anodos estiverem descarregados. Exemplos:
alumínio/ar, zinco/ar, metanol/ar e hidrogênio/oxigênio. Baterias avançadas: sistemas já desenvolvidos, mas que ainda não
são, na sua maioria, comercializados. Alguns são recarregáveis e usados
somente em aplicações que exigem alta capacidade Exemplos zinco/brometo,
sódio/enxofre, baterias de estado sólido e sistemas poliméricos. Pilha de zinco/dióxido de manganês (Leclanché)
As pilhas de zinco/dióxido de manganês apresentam uma relação
custo-benefício interessante somente para aplicações que requerem valores
baixos e médios de corrente elétrica. A utilização de dióxido de manganês de
alta qualidade e a substituição do cloreto de amônio do eletrólito por
cloreto de zinco melhoram muito o desempenho das pilhas zinco/dióxido de
manganês mesmo em aplicações que exigem correntes elétricas maiores. O
principal problema observado neste tipo de pilha são as reações paralelas,
também chamadas de reações de prateleira. Essas reações ocorrem durante o armazenamento
das pilhas (antes de serem usadas) e durante o período em que permanecem em
repouso entre distintas descargas, podendo provocar vazamentos. Para
minimizar a ocorrência de tais reações, a grande maioria dos fabricantes
adiciona pequenas quantidades de sais de mercúrio solúveis ao eletrólito da pilha; agentes
tensoativos e quelantes, cromatos e dicromatos também são usados por alguns
poucos fabricantes. Esses aditivos diminuem a taxa de corrosão do zinco
metálico e, consequentemente, o desprendimento de gás hidrogênio no interior
da pilha. Com isso, a pressão interna das pilhas é bastante reduzida,
minimizando-se os vazamentos. Dado que esta última reação é
reversível, a pilha alcalina pode ser também produzida como pilha
recarregável (bateria secundária). Para isso, são necessárias pequenas
modificações no projeto de construção, porém seu desempenho é muito menor do
que o das baterias secundárias tradicionais.
Por outro lado, o desempenho da pilha
alcalina primária é bastante superior ao da pilha Leclanché. A capacidade de
descarga (corrente elétrica gerada num dado tempo) é cerca de quatro vezes
maior em aplicações que requerem altas correntes elétricas, em regime de
descarga contínua. Ademais, as pilhas alcalinas não apresentam as reações
paralelas ou de prateleira e os vazamentos observados nas pilhas de
Leclanché. Por isso, podem ser armazenadas por longos períodos (cerca de 4
anos), mantendo mais do que 80% da sua capacidade inicial. Entretanto, o
custo mais elevado das pilhas alcalinas tem reprimido o seu consumo no
Brasil. Atualmente, o seu consumo gira em torno de 30%, enquanto o das pilhas
de Leclanché está em aproximadamente 70%.
Do ponto de vista ambiental, as
pilhas alcalinas representam menor risco, já que não contêm metais tóxicos,
como mercúrio, chumbo e cádmio. Devido a isso, há uma tendência mundial em se
mudar para elas, já detectada em outros países como Estados Unidos, Alemanha
e Argentina, onde ocupam cerca de 70% do mercado. Como visto, as baterias
chumbo/ ácido funcionam à base de chumbo, um metal pesado
e tóxico e, portanto, representam sério risco ao meio ambiente. Na realidade,
a grande maioria das baterias exauridas já é recolhida pelos fabricantes
nacionais para recuperar o chumbo nelas contido, uma vez que o Brasil não
dispõe de minas deste metal e o seu preço é relativamente alto no mercado
internacional. O maior problema está no método de recuperação usado pelas
empresas, já que é, quase sempre, inadequado. O método
mais usado ainda é o pirometalúrgico, em vez do eletroidrometalúrgico,
o que termina contaminando a atmosfera com óxidos de enxofre (SOx) e com chumbo particulado. 6 METODOLOGIA
O estudo será desenvolvido através da pesquisa bibliografica uma vez
que dentre outros,o objetivo geral é Analisar os
riscos que as pilhas e baterias utilizadas representam aos consumidores e ao
meio ambiente. Para tanto, será
realizado um estudo
explicativo no intuito de compreender com
maior competência como ocorrem os fatos da realidade estudada. O sujeito dessa pesquisa é fenomênico na medida em que
a sua existência está sujeita as interferências do seu meio social. A compreensão desta condição poderá influenciar suas ações
para um maior compromisso e responsabilidade. A pesquisa tratará desse tema
considerando como muito importante para um vicer melhor, uma vez que
a participação agrega
sinergia no fazer
profissional. CONSIDERAÇÕES FINAIS (ou conclusão) devem ser escritas de forma pontual
e se evitar citações. Lembrete!
7 REFERÊNCIAS
]MELLO, S. Pilhas e baterias: indústria terá de oferecer opções para
descarte. Saneamento Ambiental, v. 10, n. 61, p. 26- 29, 1999.
Como as baterias
funcionam www.howstuffworks.com/battery.htm |
CONSTRUÇÃO DO TEXTO
Lembrete!
a. O texto deve ser todo digitado em espaço (entrelinhas) de 1,5, exceto o resumo, as citações longas e as referências. b. Os parágrafos devem ser iniciados a 1,25 cm e não se deixam espaços diferenciados entre eles. c. As margens devem obedecer a: 3
cm superior e esquerda e 2 cm inferior e a direita. o término do trabalho é importante se fazer leitura minuciosa para evitar erros de digitação e de ortografia, especialmente os de concordância. |