ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO São as seguintes as fases do trabalho do agente: Setorização da Empresa – dividir
a empresa em seções (setores) e realizar o levantamento em um setor de
cada vez. Essas são as etapas para o mapa de riscos:
Veja Como Fazer Um Mapa de Risco Passo
a Passo 1º Passo – Conhecimentos necessários
sobre a empresa O primeiro passo sobretudo, é conhecer como funciona os diversos
setores da empresa em que trabalha (produção, administração, suprimentos
etc.), bem como:
2º Passo – O Estudo dos tipos de
riscos A CIPA deve se familiarizar com a tabela abaixo, que classifica os
riscos de acidentes de trabalho. Nessa tabela que faz parte dos anexos da
Portaria do Ministério do Trabalho há cinco tipos de riscos que
corresponderão a cinco cores diferentes no mapa. Tabela
de Riscos Ambientais Para
facilitar a elaboração dos mapas, seguem alguns exemplos de riscos: 3º Passo – Como levantar e
identificar os riscos durante a visita à fábrica Após o estudo dos tipos de risco, fazer a Setorização da Empresa – dividir a empresa em seções
conforme as diferentes fases da produção e realizar o levantamento um setor
de cada vez, observando os locais de trabalho essa divisão facilitará a
identificação dos riscos de acidentes de trabalho. Em seguida o grupo deverá percorrer toda a área a serem mapeadas com
uma prancheta lápis e papel na mão.📋 📝 ✓ Relacionar
todas as matérias primas, equipamentos, materiais, etc; ✓ Pontos de
armazenamento de material; ✓ Instalação
de máquinas e equipamentos; ✓ Registrar
as atividades exercidas; ✓ Observar e
ouvir os funcionários acerca de situações de riscos de acidentes de trabalho; ⇱Sobre esse
assunto, é importante perguntar aos demais trabalhadores o que incomoda e
quanto incomoda, queixas comuns, acidentes ocorridos, motivos das faltas. ✓ Registrar
as situações ou ações perigosas; ✓ Identificar
as medidas de proteção individual e coletiva. Nesse momento, não se deve ter a preocupação de classificar os riscos.
O importante é anotar o que existe e marcar o lugar certo. O grau e o tipo de
risco serão identificados depois. Pois isso será importante para se fazer o mapa de risco, também é
preciso marcar os locais dos riscos informados em cada área. Segue um modelo de questionário que irá lhe auxiliar bastante para
fazer esse levantamento. Clique na imagem abaixo para baixar o questionário de levantamento dos
riscos: 4º Passo – A avaliação
dos riscos para a elaboração do mapa Com as informações anotadas, a CIPA deve fazer
uma reunião para examinar cada risco identificado na visita ao setor ou
fábrica. Nesta fase, faz-se a classificação dos perigos existentes conforme o
tipo de risco, conforme a Tabela de Riscos Ambientais. Também se determina o
grau (“tamanho”): pequeno, médio ou grande. 5º Passo – A colocação
dos círculos na planta ou croqui Depois disso é que se começa a colocar os círculos na planta ou croqui
para representar os riscos. Os riscos são caracterizados graficamente por
cores e círculos. O tamanho do círculo representa o grau do risco. (Segundo a portaria
do ministério do trabalho, o risco pequeno é representado por um círculo
menor, o médio por um círculo médio e o grande, por um círculo maior.) E a
cor do círculo representa o tipo de risco, conforme a Tabela mostrada acima.
Simbologia Utilizada:
No interior do círculo identificar (colocar as cores): Agente ou risco ➜ simbolizado por cores:
Os círculos podem ser desenhados ou colados. O importante é que os
tamanhos e as cores correspondam aos graus e tipos. Cada círculo deve ser
colocado naquela parte do mapa que corresponde ao lugar onde existe o
problema. Caso existam, num mesmo ponto de uma seção, diversos riscos de um só
tipo por exemplo, riscos químicos: poeiras, nevoas e substâncias químicas não
é preciso colocar um círculo para cada um desses agentes. Basta um círculo apenas neste exemplo,
com a cor vermelha, dos riscos químicos, desde que os riscos tenham o mesmo
grau de nocividade. Quando um risco afeta o setor inteiro, uma forma de representar isso
no mapa é colocá-lo no meio do setor e acrescentar setas nas bordas,
indicando que aquele problema se espalha por todo o setor. veja como fica: Risco afeta o setor inteiro:
Uma outra situação é a existência de riscos de tipos diferentes num
mesmo ponto. Neste caso, divide-se o círculo conforme a quantidade de riscos
em 2, 3, 4 e até 5 partes iguais, cada parte com a sua respectiva cor,
conforme a figura abaixo (este procedimento é chamado de critério de
incidência): Vários Tipos de Riscos Em Um Mesmo
Setor
6º Passo – Legenda do Mapa de Risco Um mapa de risco deve ter uma boa legenda para funcionar de maneira
eficaz, pois as pessoas que ali transitam precisam entender e interpretar de
forma correta o mapa, sem isso de nada adianta. Veja abaixo o que precisa ser colocado na legenda, poderá acrescentar
mais informações caso queira, mas tome cuidado para não poluir o mapa de
risco, pois ao invés de ajudar poderá acabar prejudicando.
Além dos riscos e suas respectivas cores dos quais são representados,
é importante colocar também os exemplos para cada risco, dessa forma irá
facilitar o entendimento do mapa de risco, compreendendo melhor cada risco.
Os círculos precisam ser do mesmo tamanho que está no mapa e é
necessário identificar o tamanho do risco ao lado de cada círculo.
Nesse campo você deve apontar as principais
medidas corretivas e as recomendações necessárias, escreva de forma legível
de fácil entendimento, sem palavras técnicas, desse modo será bem
compreendido e fácil para para qualquer pessoa
assimilar mesmo sem ser um profissional da área. Veja abaixo um exemplo de
legenda. 7º Passo – Relatório para a direção da
empresa Concluída a elaboração do mapa de risco, baseado nos riscos, caso
tenha necessidade de medidas corretivas a CIPA deve fazer um relatório com os
riscos encontrados e encaminhá los
a direção da empresa, que estudará as medidas propostas e negociar o prazo para
implementação e providenciar as alterações necessárias que foram propostas
pela CIPA e pelo SESMT (onde
houver) Vale ressaltar que essas datas devem ficar registrado na Ata das
reuniões da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidente . Clique abaixo para baixar o modelo de relatório: 8º Passo – Qual Programa Usar Para
Fazer O Mapa de Risco Primeiramente Você deve buscar o Layout da fábrica isso
facilitará bastante para colocar no papel o mapa de risco, caso a empresa não
tenha uma planta baixa, não se preocupe isso não é problema, apenas pegue uma
prancheta com papel e lápis e comesse a desenhar de forma simples, observe
bastante e use a sua criatividade, tire fotos para não deixar escapar nada. Feito isso, escolha o programa que esteja mais familiarizado, existem
vários, Microsoft Visio, AutoCad, CorelDraw
até mesmo no Paint e Excel dá para fazer entre
outros. Um programa que eu utilizei e achei bem intuitivo, com várias
ferramentas e fácil de usar, foi o Microsoft Visio Viewer,
o legal desse programa que além de ele ser fácil, o mapa de risco fica bem feito e bonito. Onde Devo Colocar o Mapa de Risco
(Divulgação) O Mapa de riscos deve ficar em local visível de preferência na entrada
de cada setor para alertar as pessoas que ali trabalham ou até mesmo
visitantes sobre os riscos de acidentes em cada ponto marcado com os
círculos. O objetivo final do mapa é conscientizar sobre os riscos e contribuir
para eliminá-los, reduzi-los ou controlá-los. Graficamente, isso significa a eliminação ou diminuição do
tamanho/quantidade dos círculos. Também podem ser acrescentados novos
círculos, por exemplo quando se começa um novo processo, se constrói uma nova
seção na empresa ou se descobre perigos que não foram encontrados quando se
fez o primeiro mapa. O mapa, portanto, é dinâmico. Os círculos mudam de tamanho, desaparecem
ou surgem. Ele deve ser revisado quando houver modificações importantes que
alterem a representação gráfica (círculos) o aconselhável que seja refeito de
ano em ano, a cada nova gestão da CIPA. Agora que você aprendeu a como fazer um mapa de risco de
forma eficaz, baixe os modelos abaixo que disponibilizamos um deles inclusive
foi feito em Excel. |