Instalações
Elétricas Introdução Instalações Elétricas. Olá, tudo bem? É muito bom ter você aqui! Lendo este artigo, você irá ter a oportunidade de conhecer melhor as
instalações elétricas. Faça agora o cadastro de seu e.mail,
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sair um artigo novo! Não perca esta oportunidade! Vamos lá! As instalações elétricas, são vitais as edificações para que gerem
segurança, conforto aos usuários e eficiência no seu uso constante durante
muitos anos. Hoje em dia, dispomos de importantes e vários equipamentos elétricos
disponíveis e acessíveis a grande parte da população. Esses equipamentos, fazem com que tenhamos mais conforto no dia a dia
em vários setores, pois facilitam os afazeres domésticos, cuidados pessoais e
laser. A grande maioria deles dependem da energia elétrica. Assim como, despendem uma quantidade e do fluxo de energia constante
para o seu funcionamento. Pois bem, vamos abordar essa fase da edificação, em seus aspectos
básicos, para que você entenda como funciona, de forma fácil, simples e
rápida. Instalações Elétricas Com um bom projeto de instalações elétricas, planejamento, materiais
de qualidade e execução dos serviços com bons profissionais, o sucesso estará
garantido. Todas as instalações, são especificadas em um projeto elétrico, que
deve ser elaborado por um profissional habilitado e capacitado. O projeto elétrico, tem como base o projeto de arquitetura, depende
dele, é um projeto complementar na construção da edificação. Portanto, é feito após a definição do projeto de arquitetura que já
terá definido a quantidade, os tipos e as localizações dos equipamentos. As instalações elétricas, compreendem a entrada de energia, poste,
abrigo de medidor, quadros de distribuição, circuitos, identificação. Assim como, os disjuntores em suas quantidades e capacidades
adequadas, aterramento, pontos de iluminação, tomadas e força. Também, podem incluir ou agregar: a telefonia, lógica, dados, som,
alarme, câmeras – CFTV, detectores, sensores, automação, para raios,
iluminação de emergência. Deste modo, sempre dependendo do porte, característica da edificação
ou solicitação e capacidade financeira do proprietário. Projeto Elétrico O projeto elétrico ou projetos de instalações elétricas, são
considerados como projetos complementares. Assim como outros projetos, que usam como base o projeto de
arquitetura, e são de grande importância na complementação e uso da edificação. Os projetos de instalações elétricas, compreendem o estudo da
edificação quanto as suas características e necessidades, resultando na carga
total necessária. Assim, é feito o dimensionamento de quadros, circuitos, disjuntores e
fiação. Como também, as tomadas simples e especiais, interruptores, pontos de
iluminação internos e externos, motores, bombas, portões automáticos, além de
outros. Também, agrega todas as informações necessárias para a execução física
das instalações, contém tabelas de informações, diagramas elétricos e
simbologia das instalações elétricas. Todo projeto, deve seguir as normas de instalações elétricas como
a NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão, a NBR 5444, residencial. Símbolos gráficos para as instalações elétricas prediais e a NR 10
Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Instalações
Elétricas e o Projeto de Arquitetura As instalações elétricas e o projeto de arquitetura, deverão estar
alinhados. A Arquitetura define tudo com o proprietário, os locais e as posições
onde serão instalados os eletrodomésticos e equipamentos. Da mesma forma, a posição das tomadas e interruptores nos ambientes,
iluminação e outros detalhes. Assim como, a definição das tomadas especiais, necessárias onde foram
previstos os locais e posições de uso dos equipamentos especiais. Estes, que não são habitualmente utilizados e que muitas vezes
necessitam circuitos únicos, bitolas de fiação e tomadas especiais,
especificadas pelos fabricantes. Com isso feito, o projeto de elétrica estuda, dimensiona e orienta
todas as instalações. Tudo, para que funcionem perfeitamente durante o tempo, para que
atenda tudo como foi projetado pela arquitetura com segurança e eficiência. Desta forma, a residência podendo funcionar com toda a iluminação
acesa e todos os equipamentos funcionando simultaneamente. Então, com carga plena, sem que haja nenhum problema. Instalações
Elétricas Prediais As instalações elétricas prediais, são as que identificam as
instalações para as áreas: ·
Residenciais ·
Comerciais ·
Industriais As principais diferenças entre essas áreas, são a complexidade das
infraestruturas, instalações e a potência instalada, em função das
características de cada uma delas. Residenciais Em uma instalação elétrica predial residencial, o sistema de controle
basicamente é composto por interruptores. O sistema de controle é quando você pode energizar ou desenergizar os
pontos, a sua conveniência. Possibilitando o uso da iluminação interna ou externa e lâmpadas e
provavelmente nenhum relé vai ser usados nesta instalação. Comerciais As Comerciais, são como as residenciais, porém onde a potência
instalada será maior e o uso diferenciado. Pois, serão acrescentados a utilização de alguns aparelhos e
equipamentos e com isso resultando no maior consumo ou potência instalada do
que as residenciais. Assim como, a utilização das instalações durante todo o período do
dia, no horário de funcionamento do comercio, da maioria dos equipamentos e
quase a totalidade da iluminação. Industriais As industriais, necessitam de potência instalada muito maior em
relação as instalações residenciais e comerciais. Isso, em função da necessidade de uso de equipamentos e máquinas de
grade porte, além da iluminação adequada em período integral. Assim, esta diferença cria a necessidade de muitos sistemas de
medição, de proteção e de controle. Desta maneira, diferenciando e alterando bastante a complexidade dos
sistemas quando comparado aos dois anteriores. Portanto, na área industrial serão utilizados vários sistemas de
medição para controlar o consumo energético de cada fase de uma produção. Também, diversos relés para o controle do processo e proteção das
máquinas e equipamentos. Assim como, adotando vários sistemas de controle utilizando-se
comandos elétricos e a automação elétrica. Elétrica O que compreende a Instalação Elétrica. A instalação elétrica, compreende a instalação física de todos os seus
componentes e acessórios. Desde a infraestrutura, cabeamentos até a ligação dos equipamentos,
motores ou máquinas que serão utilizados. Ou seja, todas as conexões e a transmissão entre a fonte de energia
elétrica e as cargas elétricas que serão utilizadas. Instalações Elétricas de Baixa Tensão Nas instalações elétricas de baixa tensão, a fonte geradora da
energia, vem da concessionária pública local. Assim, é distribuída e chega ao imóvel para abastece-lo,
no caso a residência. E as cargas, normalmente são compostas dos eletrodomésticos,
eletroeletrônicos e pequenos motores que são conectados. Como se Divide a Instalação Elétrica Uma instalação elétrica, pode ser dividida em partes: ·
Infraestrutura ·
Medição e Proteção ·
Cabeamento ·
Controle Vamos abordar cada uma delas a seguir: Infraestrutura A infraestrutura da instalação elétrica é a preparação inicial
executada antes da passagem do cabeamento, composta basicamente de: ·
Eletrodutos, ·
Caixas de passagem, ·
Caixa de medidores, ·
Quadros de distribuição, ·
Fixadores para cabos, ·
Bandejas elétricas, ·
Leitos elétricos, ·
Eletrocalhas, ·
Suportes etc. Medição e Proteção: A medição e proteção da instalação elétrica é composta basicamente de: ·
Medidores ·
Disjuntores ·
Dispositivos ·
Fusíveis ·
Relés Assim, estes são os elementos que vão monitorar e proteger as
instalações elétricas para que funcionem com segurança. Cabeamento: O cabeamento e composto dos condutores que são: ·
Fios ·
Cabos São os responsáveis por conectar a energia da fonte de entrada, até as
cargas elétricas. As cargas elétricas são os equipamentos elétricos e eletrônicos,
motores, bombas, entre outros, que serão utilizados. Fios Um fio é um segmento fino, cilíndrico, flexível e alongado, que deve
ser escolhido com cuidado em uma instalação elétrica, já que deverá conduzir
a corrente elétrica. A diferença entre um fio e um cabo está na flexibilidade, pois a
capacidade de condução de corrente elétrica é a mesma. Os fios são mais rígidos, pois são feitos de um único filamento. Cabos Os cabos, são compostos por diversos filamentos finos, que
proporcionam mais flexibilidade e facilitam a passagem pelos eletrodutos ou
conduítes. As seções mínimas recomendadas por norma são de: 1,5 mm2 para
iluminação e 2,5mm2 para tomadas de força. Circuitos especiais como por exemplo: o do chuveiro ou da torneira
elétrica, devem ter a potência do equipamento, como parâmetro para a
determinação da seção ou bitola do fio. Tipos de Cabos O cabo elétrico pode ser um condutor isolado ou dotado apenas de
isolação. Unipolar constituído por um único
condutor isolado e provido de cobertura sobre a isolação. Multipolar constituído por vários condutores
isolados e provido de cobertura sobre o conjunto dos condutores isolados. Assim, quanto mais fios contêm, mais flexível é o condutor. Controle O controle da instalação elétrica, sua função básica é a opção de
energizar ou desenergizar, ligar ou desligar uma carga elétrica. Assim, o controle em uma residência por exemplo, seriam os
interruptores para o sistema de iluminação das áreas. Como também, sensores para automatização ou sistemas para controle de
uma bomba de piscina, motor de portão automático, entre outros. Classificação das Instalações As instalações elétricas se classificam em: ·
Tensão reduzida ou extra baixa ·
Baixa tensão BT ·
Alta tensão AT Instalação em tensão reduzida ou extra baixa É a instalação de tensão reduzida ou extra baixa,
é a que opera com tensão elétrica nominal, menor ou igual à 75 V em corrente
contínua, ou menor ou igual à 50 V em corrente alternada. Instalação em baixa tensão BT É a instalação em baixa tensão BT, é a que opera com tensão elétrica
nominal superior à 75 V e menor ou igual à 1500 V em corrente contínua,
superior à 50 V e menor ou igual à 1000 V em corrente alternada. Instalação em alta tensão AT É a instalação em alta tensão AT, é quando a tensão excede os valores
definidos para baixa tensão, podendo atingir várias centenas de kV. Aterramento O sistema de aterramento é fundamental e obrigatório para todas as
instalações, sejam residenciais, prediais ou industriais. Os sistemas de aterramento não oferecem apenas segurança, mas também
possuem a característica de serem funcionais na instalação elétrica. O tema Aterramento, devido sua importância, será abordado em outro
artigo. Fio Terra A bitola ou espessura do fio terra, deve ser a mesma do fio fase. Pode-se utilizar um único fio terra por eletroduto, interligando
vários aparelhos e tomadas. Por norma, a cor do fio terra é obrigatoriamente verde/amarela ou
somente verde. Um dispositivo só estará “aterrado” quando estiver conectado ao
condutor designado à função de aterramento, o fio terra do circuito. Todos os detalhes sobre o aterramento, também estarão contidos no
projeto elétrico. Como Funciona o Sistema Elétrico Vamos abordar uma visão geral e básica de como funciona o sistema de
energia elétrica de uma instalação. Geração e Distribuição Antes da eletricidade chegar à sua casa, ela percorre um longo
caminho, vindo das usinas hidroelétricas, termoelétricas, heólicas,
nucleares, de onde elas são geradas. Assim, depois de geradas elas são distribuídas, através de redes de
alta voltagem, composta de torres altas e cabos. Essa instalação é observada passando através dos campos, montanhas,
fazendas, até chegarem às cidades. Quando chegam às cidades, são então redistribuídas após passarem por
estações e subestações de luz e força. Desta forma, percorrendo os caminhos através dos fios ligados aos
postes das ruas da cidade, até chegar nas residências ou ponto de consumo. Os fios ou cabos que conduzem a eletricidade, normalmente chegam à sua
casa pelo ar, por uma rede de postes ou podem ser conduzidas por rede
subterrânea. Assim, através de um ramal, são ligados à um poste padrão menor, que
você instala e pertence à sua propriedade. Na Propriedade Deste poste padrão que você instala na sua propriedade, a energia
passa para um quadro de luz e força. Este quadro contendo um relógio medidor, que fica instalado de acordo
com as normas da concessionária local. Assim, geralmente são posicionados na parte frontal da propriedade, e
que seja de fácil acesso para medição de consumo mensal e sua manutenção. Junto a este relógio medidor, existe também um disjuntor geral, que
permite desligar a energia logo após sua entrada, e assim da edificação
inteira. E em caso de curto-circuito ou sobrecarga, em algum ponto da
instalação, está chave ou disjuntor, interrompe a passagem da energia
automaticamente. Depois de passar por esta entrada de força, a energia elétrica segue
para o quadro de distribuição, normalmente posicionado na parte interna da
residência. É nesse quadro que se distribuem os circuitos da casa. Ou seja, os ramais de eletricidade que servem para conduzir energia
elétrica para os diversos pontos de uso, nos diversos setores da casa. Também, a edificação pode conter mais de um quadro de distribuição. Por exemplo: um sobrado de médio porte, conter um quadro de
distribuição para cada pavimento e /ou um para edícula e lavanderia, sempre
estará tudo definido em projeto. Poste e Abrigo Tudo tem início na instalação provisória e na sequência de poste e
abrigo do medidor de energia, disjuntores, quadros, etc. Existe o poste padrão das concessionárias de energia. Você verificará no croqui fornecido pela concessionária de energia
local, que disponibilizará como pode ser feita a instalação do poste, sua
altura, e acessórios. Assim, preparando para receber a ligação definitiva de energia
elétrica. Da mesma maneira, terá as diretrizes para a execução do abrigo do
relógio medidor e entrada da energia elétrica, dentro das exigências. Conduítes e Eletrodutos Responsáveis pelo trajeto dos fios e dos cabos. Assim, os conduítes ou eletrodutos fazem as ligações entre todos os
pontos de consumo, comando e o quadro de distribuição. Os conduítes podem ser: ·
Rígidos ·
Flexíveis Rígidos Os rígidos, são recomendados para serem utilizados em lajes ou outras
superfícies concretadas ou que necessitem ser enterrados. São de mangueira rígida tendo uma certa resistência contra
amassamento, protegendo os cabos ou fios no seu interior. Flexíveis Os flexíveis, são utilizados na maior parte das demais instalações,
normalmente em paredes. Se recomenda como ideal, que os conduítes sigam por caminhos retos. Ou quando necessário, façam curvas abertas facilitando assim, a
passagem da fiação. Suas bitolas são calculadas de acordo com a quantidade de fios ou
cabos que deverão conduzir, conforme determinado no projeto. Quadro De Distribuição Será definido no projeto a posição adequada de instalação do quadro de
distribuição, normalmente numa localização central da edificação. Desta maneira, para que a eletricidade não tenha que percorrer um
longo caminho até chegar ao seu destino, e assim evitando maiores perdas. Dispositivo DR Obrigatório O DR pode ser utilizado por ponto, por circuito ou por grupo de
circuitos e de acordo com a norma NBR 5410 é obrigatório. O dispositivo Diferencial Residual DR, desempenha um papel importante
na instalação elétrica. Sendo responsável por detectar fugas de corrente elétrica. Estas fugas, podem ser ocasionadas pelo vazamento de energia dos condutores,
por uma falha na isolação ou pela instalação estar incorreta. Assim que identificada uma fuga de corrente na instalação, o DR
desliga o circuito imediatamente, evitando que uma pessoa seja vítima de um
choque elétrico. O dispositivo DR é um interruptor automático que desliga correntes
elétricas de pequena intensidade, que geralmente, o disjuntor comum não
consegue detectar. Porém, podem ser fatais para uma pessoa que tocar o condutor, fio ou
cabo carregado. Por exemplo: algo que se transformou em um condutor acidentalmente,
devido a uma falha no isolamento. Devem ser utilizados em circuitos que sirvam a pontos de utilização
situados em locais. Tais como, chuveiro e banheira, áreas externas da edificação. Assim como, pontos de utilização localizados na cozinha, copa,
lavanderia, área de serviço, garagem e outras dependências internas molhadas
ou sujeitas a lavagens constantes. Dispositivo de Proteção Contra Surto DPS Os dispositivos de proteção contra surtos DPS, são equipamentos
desenvolvidos com o objetivo de detectar sobretensões transitórias na rede
elétrica e desviar as correntes de surto. Estes distúrbios, são mais comuns do que se imagina, ocorrendo
diariamente em ambientes residenciais, comerciais e industriais. O Que é Surto Elétrico? O surto elétrico, é uma onda transitória de tensão, corrente ou
potência. Tem como característica, uma elevada taxa de variação em um período
curtíssimo. Ele se propaga ao longo de sistemas elétricos, podendo causar sérios
danos aos equipamentos eletroeletrônicos. Os surtos elétricos, são normalmente causados por descargas
atmosféricas, manobras de rede e liga/desliga de grandes máquinas. Os principais danos causados pelos surtos elétricos são: ·
Degradação de
componentes ·
Diminuição de vida útil de
equipamentos eletroeletrônicos ·
Queima instantânea dos
aparelhos Todos os ambientes, sem exceção, que possuam equipamentos conectados à
rede elétrica ou linhas de dados, como telefonia, internet e TV estão
expostos aos surtos elétricos. Disjuntores Os disjuntores são os equipamentos que garantem a segurança das
instalações elétricas, funcionando como um guarda costas. Ou seja, sempre deve ser usado como um dispositivo de segurança contra
sobrecargas e não como um interruptor de algum local ou equipamento. O disjuntor pode ser: ·
Unipolar ·
Bipolar ·
Tripolar Unipolar, são os utilizados em circuitos
com uma fase, como circuito de tomadas e iluminação de sistema monofásico de
fase 127 ou 220 v. Bipolar, são os utilizados em circuitos com
duas fases, como chuveiros e torneiras elétricas de sistemas bifásicos de
fase 220 v. Tripolar, são os utilizados em circuitos de
três fases com 220 v ou 380 v. Seu acionamento eventual é um alerta de que há um problema,
anormalidade. Desta forma, indicando que o problema seja verificado, sanado assim
que possível e possa ser religado. Quando o disjuntor desliga um circuito, a causa pode ser uma
sobrecarga ou um curto-circuito. Assim, os desligamentos frequentes de um circuito, indicam a
existência de sobrecarga. O valor de um disjuntor, capacidade, é sempre expresso em amperes. Sempre deve ser compatível com a capacidade de condução da seção ou
bitola do condutor, fio ou cabo, e ambos dependem da corrente elétrica que
circula nessa instalação. A substituição de um disjuntor por outro de corrente mais alta, requer
uma análise do circuito. Como também, a possibilidade de troca dos condutores, fios e cabos
elétricos por outros de seção ou bitola maior. Por isso, não é recomendado trocar os disjuntores por outros de
corrente mais alta, sem antes analisar o circuito. Com essa troca, o disjuntor poderia suportar a sobrecarga, mas os fios
ou cabos instalados, não! Tipos de Disjuntores ·
Alta tensão ·
Magnéticos ·
Térmicos ·
Termomagnéticos Alta Tensão Os disjuntores de alta tensão, são indicados para grandes potências,
podendo alcançar valores de 100 amperes. Magnéticos Os disjuntores magnéticos, são utilizados para proteger os
equipamentos contra anomalias. Como sobrecargas, curtos-circuitos e outras avarias. Assim, é indicado especialmente para casos em que há preocupação de
proteger o equipamento com bastante precisão. Térmicos Os disjuntores térmicos, são os que seu funcionamento interrompe o
circuito elétrico quando a temperatura dos fios ou cabos fica muito alta. Estes dispositivos, são utilizados para se evitar incêndios, danos
causados por flutuações de tensão, e outras
situações elétricas perigosas. Termomagnéticos Os disjuntores termomagnéticos, são muito utilizados em instalações
residenciais e comerciais, o disjuntor termomagnético protege contra o
curto-circuito e a sobrecarga. Circuitos De acordo com NBR 5410, com relação às instalações elétricas de baixa
tensão. É recomendável separar os circuitos de iluminação e de força, em todos
os tipos de edificações e aplicações. Podemos sitar dois motivos para se separarem os circuitos: ·
O primeiro, é que dessa
forma, um circuito não será afetado pela falha do outro, caso ocorra um
defeito em um deles. ·
O segundo motivo, é que o
fato de separar os circuitos, auxilia na implementação das medidas de
proteção adequadas contrachoques elétricos. Os circuitos sempre deverão conter um disjuntor dedicado,
assim tendo sua própria proteção. Desta maneira, no quadro de distribuição, haverá a quantidade de
circuitos necessários. Para se alimentar todos os cômodos ou setores da casa e equipamentos,
conforme o projeto. Separação Dos Circuitos Os circuitos devem abranger os setores ou ambientes da edificação. Assim como, circuito para banheiro, cozinha, área de serviço, para
áreas sociais, dormitórios etc. São sempre dimensionados para atender uma necessidade de determinada
carga. Nas extremidades de cada condutor ou eletroduto, serão instaladas as
caixas para fixação das tomadas e dos interruptores nas paredes. Assim como, as caixas de teto nas lajes, para a instalação das
lâmpadas, lustres ou alimentação em forros de gesso ou outros tipos, com
iluminação embutida. Os Circuitos de Força Os circuitos de força, são utilizados por exemplo: Para o ar-condicionado, chuveiro elétrico, torneira elétrica, máquina
de lavar roupas, forno. Esses aparelhos, devem estar em circuitos únicos, separados e
independentes dos demais. Como também, serem protegidos por disjuntor adequado as cargas. Os Circuitos de Luz Os circuitos de luz, de iluminação ou de menor potência, são aqueles
utilizados para atender a toda a iluminação interna e externa da edificação. Também considerados de menor potência, são os circuitos utilizados
para as tomadas consideradas de uso comum. Voltagem Dos Circuitos Em instalações residenciais de maior porte, ou onde sejam previstos
muitos aparelhos, podem existir dois tipos de voltagem ou tensão elétrica
necessários, sendo: 220 Volts e 110 ou 127 Volts. Nestes casos, para atender determinados aparelhos, que podem ser mais
econômicos se funcionarem com 220 Volts. Tais como: chuveiros e torneiras elétricas, bombas, ar-condicionado,
aquecedores elétricos, fogão elétrico, máquinas de lavar, fornos, portão
automático, entre outros. Em função disso, todos estes usos devem ser pensados, definidos e
posicionados, para execução das instalações nos lugares corretos. Tomadas de Uso Comum São aquelas em que estão projetadas para que você utilize com
equipamentos comuns e de baixo consumo. Tais como, abajures, ventiladores portáteis, aparelho de som, recarga
de celulares, entre outros. Assim, cada circuito tem uma capacidade máxima limite de atendimento
de carga. Por isso, deve ser evitado o uso de extensões com vários equipamentos
ligados em uma única tomada. Tomadas e Interruptores Existem no mercado diversos tipos de tomadas e interruptores, hoje em
dia, servindo também como elemento decorativo. As tomadas, devem ser utilizadas conforme as indicações e
especificações de projeto. Assim, observando-se quanto a suas capacidades em amperes. Principalmente, quanto a utilização de equipamentos com circuitos
específicos, devendo serem de três pinos, para o sistema de aterramento. Padrão de Cores Conforme a norma NBR 5410, o instalador deverá seguir o padrão de
cores para os circuitos de baixa tensão. Azul-claro deve ser utilizado como neutro. Verde-amarelo ou verde é
o conhecido fio terra ou de proteção. Para o condutor de fase, pode ser adotada qualquer cor, exceto as
cores estabelecidas para neutro e terra ou proteção. imagem deskgram
/ EBSolution Dicas Importantes Vamos então a algumas dicas importantes. Pense em todo o tipo de aparelho que você pretende utilizar ou ter
disponível em sua casa, além dos que já possui. Assim, para que durante o projeto tudo isto possa ser planejado e
viabilizado da forma mais racional e prática possível. Planejando com antecedência, evita-se aborrecimentos futuros com
sobrecargas. Como também, não tenha que sobrecarregar as tomadas com benjamim para
poder ligar vários aparelhos no mesmo ponto, o que pode comprometer a
segurança. As normas de instalações elétricas já preveem uma potência mínima para
as tomadas de alguns aparelhos que se encontram presentes na maioria das
residências. Portanto, mesmo adquiridos posteriormente, se previsto, estará tudo
contemplado em projeto. As identificações dos circuitos no quadro de distribuição, são
necessárias e facilitam em muito a manutenção. Assim como, o desligamento correto de um setor ou equipamento quando
necessário. Serviços As instalações elétricas devem ter seus serviços iniciados juntamente
com a obra. Pois parte das instalações de infraestrutura já podem ser executadas. Assim, se desenvolvem também em etapas, junto com a execução das
etapas da obra. Estarão em fase de conclusão, junto com a fase de pintura. Nesta fase, se instalam os interruptores, tomadas e acabamentos e também são feitas as ligações ou instalações de
equipamentos. Nesta etapa, é imprescindível utilizar materiais que atendam às normas
vigentes e de acordo com as especificações em projeto. Nas embalagens de fios e cabos elétricos, por exemplo: há a
identificação da certificação de conformidade do Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Bem como nas tomadas, disjuntores e outros materiais utilizados nas
instalações. Segurança A segurança nas instalações elétricas é um ponto muito importante. Desta forma, o projeto garante a segurança da instalação elétrica. Assim, o projeto de instalação elétrica contém todos os parâmetros de
segurança que devem ser adotados e devem ser seguidos com rigor. Como os demais serviços, também todos os profissionais envolvidos nas
instalações elétricas, devem obrigatoriamente utilizarem os EPIs
correspondentes a sua função. Além das ferramentas adequadas e em bom estado. Eletricista Também para garantir a segurança é importante que o eletricista,
instalador contratado seja capacitado e habilitado. Assim, seguindo rigorosamente as especificações constantes do projeto
e o uso dos EPIs correspondentes. Desta forma, para não colocar a sua vida e dos futuros ocupantes da
edificação em risco. Mas atenção, não basta ter um bom projeto se a instalação não for
realizada por profissionais qualificados e não se utilizar produtos de
qualidade e certificados. Uma instalação malfeita, pode provocar sérios problemas, desde o
consumo exagerado de energia elétrica até o curto-circuito no sistema ou
choques elétricos nos usuários. Conclusão O desenvolvimento constante nas tecnologias e dos aparelhos, cria a
necessidade de buscar informações sempre atualizadas sobre as instalações
elétricas. Os novos componentes, as técnicas usadas para instalações, controle e
muitos outros detalhes estão em constante aperfeiçoamento e novos estudos na
área. Por isso é importante sempre procurar por profissionais capacitados e
habilitados em todas as fases. Assim, estarão sempre atualizados para a elaboração de projeto, com a
qualidade e eficiência necessária e esperada na instalação de uma edificação. |