Dispositivo de proteção
contra surtos (DPS) Surto elétrico é
um fenômeno que pode ocasionar a queima de dispositivos elétricos e
eletrônicos. Você sabe qual a melhor maneira para proteger seus equipamentos
nesta situação? Aprenda o que são DPS e como eles funcionam, além de saber
quais os melhores disponíveis no mercado e como escolher, vamos lá pessoal! Os surtos
elétricos acontecem devido a vários fatores, como as descargas atmosféricas que atingem redes elétricas,
partidas de grandes motores e outras anomalias que podem ocorrer nas
instalações elétricas. Leia também Caixa de
distribuição elétrica. Montando
passo a passo. Como instalar um DR
passo a passo. Como funciona um DPS? O DPS é um
dispositivo de proteção contra surtos elétricos, que é essencial para
proteger os equipamentos elétricos e eletrônicos, evitando com que eles
queimem. Existem três
classe de DPS, mas o princípio de funcionamento de todos eles são basicamente
o mesmo, sendo que o dispositivo de proteção contra surto funciona a partir
da interação entre seus componentes e materiais internos, como o varistor que desempenha um trabalho fundamental para o
funcionamento do DPS. O varistor é um resistor elétrico que depende da tensão
para mudar o valor de sua resistência, quanto maior a tensão menor a oposição
à passagem da corrente elétrica, e quanto menor o valor da tensão maior será
a resistência. A maior vantagem do varistor é o seu
tempo de resposta, que é extremamente rápido. Dispositivo de Proteção contra Surtos elétricos
(DPS) da linha Easy 9 da Schneider. Quando o surto
acontece na rede a tensão é extremamente alta, com uma tensão tendendo ao
infinito passando pelo DPS sua resistência tende a zero, assim oferecendo um
caminho com menor oposição à passagem da corrente elétrica, escoando toda
essa energia pelo sistema de aterramento, é desta forma que o varistor atua dentro do dispositivo de proteção. É importante
entender que o DPS desvia o surto elétrico para o sistema de aterramento,
este desvio ocorre em uma velocidade muito rápida, em uma fração de segundos,
dessa forma o disjuntor não é acionado, pois o tempo não é suficiente para
detectar esta fuga pelo sistema de aterramento, por isso o DPS só funciona
com fase conectado de um terminal e terra conectado no outro. Quando o DPS é
acionado ele fecha um curto entre fase e terra, porém este período é
extremamente curto, como citado anteriormente. Portando de forma algum este
curto causado pelo dispositivo de proteção ocasiona em algum dano na
instalação. Assim como todo
dispositivo o DPS também termina sua vida útil, quando seu circuito interno
já não consegue realizar o fechamento entre fase e terra com extrema
velocidade. O maior problema
é em casos quando o dispositivo de proteção queima e o curto entre fase e
terra é permanente, por esse motivo existe a necessidade de possuir instalado
no circuito um dispositivo de desconexão. Dicas de como escolher o DPS correto. Dispositivo de Proteção contra Surtos elétricos
(DPS) da linha Easy 9 da Schneider. Ao escolher um
DPS deverá ser levado em consideração muitos fatores, como em qual local será
instalado o dispositivo, para poder determinar qual a classe que deverá ser
utilizada, além dos principais fatores que devem ser determinados, como qual
será a máxima tensão de operação do dispositivo e sua máxima corrente de
descarga. Para fazer a
escolha correta do dispositivo de proteção contra surto a Schneider Electrics disponibiliza em seu site um aplicativo que é
um guia de seleção, usado para selecionar o DPS correto de modo rápido,
fácil, com total segurança e praticidade para sua instalação. Como o DPS evita com que um raio entre em uma instalação? Embora o surto de
energia ocasionado pelas descargas atmosféricas seja muito alta não existe
problemas, pois o DPS é feito para suportar altas correntes, que chegam a Kiloampere. O princípio de
funcionamento é o mesmo, como em qualquer outro surto elétrico, assim que o
dispositivo de proteção constatar esse altíssimo pique de energia na rede ele
desvia toda ela pelo sistema de aterramento. O DPS
Em um projeto elétrico para residências,
sejam elas casas ou apartamentos, é fundamental entender mais sobre
ferramentas de prevenção contra incêndio — como é o caso de saber o que é DPS
e a sua importância na elaboração de um projeto funcional e seguro, além de
esteticamente agradável. A sigla DPS é para Dispositivos de Proteção contra Surtos. Esses, por sua vez, são equipamentos que
conseguem detectar sobretensões transitórias na rede elétrica. Ou seja, o
aparelho desvia as correntes de surto que, infelizmente, são mais comuns do
que muitas pessoas imaginam — atingindo eletrônicos e eletrodomésticos,
principalmente. É importante falar desse assunto no campo
arquitetônico, pois essa é uma ferramenta mais conhecida apenas no setor
elétrico. Profissionais da área, como eletricistas, engenheiros e até mesmo
montadores de painéis, têm conhecimento sobre a prática de proteger, além de
produtos domésticos, transformadores, luminárias urbanas, tubulações de
companhias, linhas de telecomunicações, painéis de energia solar, quadros de
distribuição de edificações etc. Como são muitas as aplicações, existem três
classes de DPS, voltadas para sobretensões em lugares específicos: ·
Classe I: dispositivos com capacidade para drenagem de
correntes parciais de um raio, para áreas urbanas periféricas e rurais, que
ficam expostas a descargas atmosféricas diretas; ·
Classe II: dispositivos que drenam correntes induzidas,
em edificações, com efeitos indiretos de descarga atmosférica; ·
Classe III: dispositivos instalados próximos a
equipamentos ligados à rede elétrica, de dados ou telefônica, para proteção
fina. Diante dessas três classificações, é possível
perceber que todas elas são fundamentais para a segurança elétrica individual
e coletiva. No caso de projetos de edificações, entretanto, vale focar mais
no tipo III, que cuida de surtos mais simples, mas que podem se transformar
em acidentes graves em comércios e residências. O que é surto
elétrico?
Além de explicar o que é DPS, também vale
ressaltar o que é surto elétrico. O fenômeno que ocorre vem de uma onda transitória
de tensão, ou seja, uma corrente ou potência que traz uma taxa de variação
elevada, em um curto período. Quando ele acontece e se propaga ao longo de um
sistema elétrico, gera sérios danos aos equipamentos e pode causar algo muito
pior, como um incêndio. Um surto elétrico, normalmente, surge de descargas
atmosféricas — raios — de manobras de rede ou, então, da alternância entre
“liga” e “desliga” de máquinas. No caso das manobras, trata-se de blecautes
ou simples desligamentos e religamentos na distribuição de energia de um
bairro, por exemplo. Contudo, em relação às máquinas,
estamos falando tanto de grandes motores quanto de simples aparelhos de
ar-condicionado, elevadores ou máquinas de lavar. Como um DPS funciona?
Para proteger a rede
elétrica e os demais equipamentos antes citados dos surtos, os
dispositivos atuam com um desvio da descarga para o sistema de aterramento. O processo é rápido — ocorre em apenas uma fração
de segundo — e, por isso, o disjuntor nem detecta a fuga da corrente. Para
exemplificar ainda melhor o funcionamento de um DPS, o que ocorre é uma espécie
de fechamento de curto entre fase e terra, sem que isso seja prejudicial
à instalação elétrica. Entretanto, assim como quase tudo na
vida, esse dispositivo também tem vida útil, sendo necessária sua
substituição depois de um tempo de uso. Para que a proteção continue a acontecer, então,
é preciso, além de seguir a Norma Regulamentadora 5410 (para
evitar a queima do próprio DPS), contar com a ajuda de disjuntores, chamados
de dispositivos de desconexão. Assim, se a proteção contra surtos falhar, o
disjuntor será desarmado, impedindo a fuga da corrente. Onde instalar um DPS?
Na hora de planejar seus projetos
arquitetônicos, considerando toda a parte elétrica, é fundamental saber
exatamente onde instalar o DPS e o dispositivo de desconexão — ou seja, o
disjuntor. O ideal, então, é colocar o DPS antes do
disjuntor geral, para que seja assegurada a continuidade do serviço: mesmo
com a falha do primeiro, o segundo continua a funcionar. Contudo, também é
possível instalar o DPS depois do disjuntor geral, de forma que, nessa
posição, a falha do primeiro desative o segundo e ocasione a interrupção da
alimentação do circuito — que ficará desligado até o dispositivo de proteção
contra surtos ser substituído corretamente. A importância do DPS
na prevenção contra incêndios
Por mais que seja um assunto mais técnico para
engenheiros e eletricistas, deu para observar claramente a real importância
de um DPS em um projeto arquitetônico, não é mesmo? Essa medida de segurança poupa não só a
edificação de surtos elétricos, como prolonga a vida útil de todos os
equipamentos eletroeletrônicos e eletrodomésticos que estejam conectados à
rede elétrica. Nunca dá para saber quando estaremos expostos a situações como
a queda de um raio, piques de energia simples ou um blecaute geral. Para evitar prejuízos que ultrapassam os
materiais, como no caso de um incêndio com vítimas, é essencial contar
com estratégias
preventivas, como o uso do DPS. A instalação desse tipo de equipamento não é um
diferencial no projeto, mas uma necessidade básica para prevenir desastres
maiores como, infelizmente, ainda vemos ocorrer em vários lugares. A NBR
5410, nesse sentido, já assegura que todas as instalações elétricas devam ter
o DPS instalado. Portanto, nunca negligencie este “detalhe” em
seus projetos. Combinado? Depois de entender o que é DPS e como ele age na
proteção contra surtos elétricos e incêndios, você não acha que mais pessoas
deveriam ter esse conhecimento? Compartilhe este post nas suas redes sociais
e propague a informação! Conheça os DPS da Schneider Electric
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