ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO  Click no link https://drb-m.org/Combustiveisrenovaveis.htm

 

1 TEMA: redigir de maneira clara, precisa e objetiva, não se esquecendo, porém, de sua delimitação.

Combustíveis renováveis

A oscilação no preço do petróleo, os riscos geopolíticos decorrentes da sua dependência e os compromissos mais sólidos com a questão ambiental fazem com que o desenvolvimento de combustíveis a partir de matéria-prima renovável venha se destacando no cenário mundial. Este trabalho tem como objetivo realizar um estudo de prospecção tecnológica, a fim de compreender as principais tendências tecnológicas, em relação a aspectos de processo, produto, catalisador e oportunidades na implantação do diesel verde para substituir os combustíveis convencionais. O trabalho recorreu a analise de artigos (base SCOPUS), publicações em mídia especializada e patentes (USPTO e INPI), de 2000 a 2015/7. Cabe destacar algumas tendências identificadas no estudo como: as matérias-primas mais utilizadas na produção de diesel verde foram as algas e o processo de destaque foi o hidroprocessamento. Baseado nos resultados encontrados no estudo prospectivo foi possível projetar alguns cenários futuros em diferentes estágios temporais (curto, médio e longo prazo).

 

O facto do consumo desenfreado de fontes fósseis de energia e o desperdiçar das energias renováveis serem uma realidade cada vez mais comprometedora, relativamente à sustentabilidade do desenvolvimento ambiental, estiveram na base da motivação para a realização do presente estudo. A observação diária permite verificar que a energia pode ser bem ou mal utilizada, no último deste caso leva a desperdícios inúteis daí a importância da informação e de intervenções junto e com os alunos de forma a sensibiliza-los, desde cedo, para os problemas não só da energia mas de todo o Ambiente. O objectivo é intervir pedagogicamente junto dos alunos para sabermos em que medida os conteúdos programáticos em contexto escolar e as aquisições de novas aprendizagens podem levar a mudanças conceptuais e atitudinais em relação à problemática das energias e do Ambiente em geral. A metodologia adoptada foi a Investigação-Acção, tendo em conta que esta foi realizada em contexto escolar e consistiu na investigação de um problema que foi identificado no meio envolvente à escola e que aliou a teoria à prática. Este estudo incidiu em 24 alunos de uma turma do 3.º ano de escolaridade do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Os instrumentos de trabalho usados para recolher os dados foram o pré-teste e o pós-teste. A aplicação deste visou objectivos específicos: 1) avaliar as concepções que os alunos tinham em relação à problemática das energias em termos de impacte ambiental e os valores e atitudes que revelavam face ao problema em investigação; 2) avaliar até que ponto a abordagem destes conteúdos em contexto escolar promove ou não mudanças conceptuais e, principalmente atitudinais em relação a hábitos e escolhas no que se refere à problemática da economia das energias fósseis e da escolha das energias renováveis e, consequentemente, mudanças ao nível dos valores e atitudes em relação a todos os problemas ambientais. Todo o estudo visou desenvolver nos alunos o espírito crítico, a cooperação, a responsabilidade, a aquisição de competências no sentido de se tornarem verdadeiros cidadãos livre e capazes de resolverem problemas, sempre no sentido da sustentabilidade futura. Para o efeito foram desenvolvidas actividades devidamente planificadas que se centraram: primeiro no esclarecimento e no entender do conceito de energias; depois na distinção de energia fóssil versus renovável e das vantagens e desvantagens de cada uma delas; seguido da elaboração de um cartaz com as principais atitudes de um “cidadão da energia/Ambiente” e finalmente na realização de experiências, nomeadamente, de uma hidroeléctrica, uma eólica e um forno solar. Os resultados obtidos demonstram diferenças antes e após a Intervenção Pedagógica. Desta forma, é possível concluir que os conteúdos programáticos em contexto escolar e as situações de aprendizagem propostas e desenvolvidas ao longo da intervenção tiveram um contributo positivo na evolução e mudança de conhecimentos, valores e atitudes dos alunos. Assim, a Educação Ambiental em meio escolar revela-se crucial para mudanças verdadeiramente direccionadas para um Desenvolvimento Sustentável.

2 PROBLEMA

Aqui, na problematização, deve-se fazer uma contextualização e terminar com apenas um questionamento: a pergunta de pesquisa que deve estar intimamente relacionada ao tema.

 

3 JUSTIFICATIVA

Neste item deve-se descrever a importância do estudo, qual a contribuição do mesmo para a ciência, para uma profissão. Qual é a relevância do mesmo.

4 OBJETIVOS

Neste intervalo não se deve escrever nada. É apenas uma abertura de item

OBJETIVO GERAL

O objetivo geral está intimamente ligado ao problema de pesquisa. Grosso modo podemos dizer que, na maioria das vezes, basta retirarmos a interrogação da nossa pergunta e acrescentarmos um verbo no infinitivo na frente da frase.

4.1 

4.2       OBJETIVOS ESPECÍFICOS

É o desdobramento do objetivo geral. Quais os passos devem ser realizados para que consiga atingi-lo.

Ao se redigir os objetivos devem-se levar em consideração que eles sempre devem ser iniciados com verbos no infinitivo e os objetivos possíveis de serem alcançados em uma pesquisa acadêmica ficam mais em torno de:

Caracterizar.....

Identifica.....

Descrever.....

Analisar...

Identificar...

Cada objetivo deve ter um único verbo no infinitivo e são escritos em uma única frase

5  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

A fundamentação teórica não é a descrição pontual do que se pretende estudar, mas sim, a discussão do assunto que pesquisados à luz do referencial teórico. Assim, devem-se apresentar ideias discutidas por teóricos, quer na íntegra ou parafraseadas. É necessário citar a fonte apresentando: autor, data e número da página de onde foi retirada a ideia do autor.

6 METODOLOGIA

Aqui se deve detalhar o tipo de pesquisa que será realizada e como a mesma será feita, por exemplo, pesquisa bibliográfica.... de que maneira... pesquisa de campo ainda, descrever os instrumentos de coleta de dados (questionário, formulário, entrevista, observação, ...), pois cada um têm características e formas próprias e devem estar de acordo com o problema e os objetivos da pesquisa.

EXEMPLO

O estudo será desenvolvido através da pesquisa BIBLIOGRÁFICA uma vez que dentre outros, um dos objetivos é.............................................. Para tanto, será realizado um estudo explicativo no intuito de compreender com maior competência como ocorrem os fatos da realidade estudada. O sujeito dessa pesquisa é FENOMÊNICO na medida em que a sua existência está sujeita as interferências do seu meio social. A compreensão desta condição poderá influenciar suas ações para um maior compromisso e responsabilidade. A pesquisa tratará desse tema considerando como   , uma vez que a participação agrega sinergia no fazer profissional.

Porém, NA ESCOLA que se dará a nossa pesquisa constatamos A AUSÊNCIA DE UMA GESTÃO que envolva os colaboradores na busca de um objetivo comum.

7 REFERÊNCIAS

Nas Referências (não se usa mais a palavra bibliográficas) devem ser listadas conforme as normas da ABNT e, apenas, os autores citados no texto e vice-versa, todos os autores mencionados no texto devem constar nas referências. Não se deve esquecer que as mesmas devem aparecer em ordem alfabética.

 

 

CONSTRUÇÃO DO TEXTO

1 FOLHA DE ROSTO: é “o cartão de apresentação” do texto. Deve conter o nome do autor, título do artigo, dados de identificação, a cidade e o ano.

Na primeira página: ao alto deve conter: o título e logo abaixo o(s) nome(s) do autor(es) centralizados (no rodapé, deve constar a formação acadêmica, profissional e e- mail de contato) e na sequência (na mesma página), dar dois espaços (1,5) escrever a palavra

 

RESUMO centralizado, negritado e em caixa alta, dar mais dois espaços (1,5) e iniciar o texto conforme as orientações acima. Resumo é uma síntese do trabalho. Tem por intuito informar o leitor. Na primeira frase deve constar o assunto, na sequência, o(s) objetivo(s) do estudo, a metodologia adotada na pesquisa, os resultados e as considerações finais(conclusão). Deve ser digitado em espaço simples e sem abertura parágrafos e ter no máximo 250 palavras. Não se deve esquecer-se das palavras-chave.

 

2 INTRODUÇÃO: deve apresentar a importância do assunto (“justificativa”), os objetivos da pesquisa, metodologia adotada e ao final da mesma dar uma panorâmica geral do que será discutido no texto.

Lembrete!

Aqui se devem transcrever os itens do projeto (tema, problema, justificativa, objetivos, metodologia, ou seja, exceto o cronograma e as referências) em forma dissertativa, isto é, retirando os itens. Mas não se esqueça dos princípios básicos da construção de textos da língua portuguesa: a coerência, a coesão e a unidade textual.

 

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Observe os pontos abaixo:

Ao apresentar ideias discutidas por teóricos, quer na íntegra ou parafraseadas, é necessário citar a fonte apresentando: autor, data e número da página de onde foi retirada a ideia do autor.

Dessa forma, para que possamos elaborar esse item é necessário que recorramos à literatura pertinente o embasamento necessário para a nossa pesquisa. É aqui que utilizamos as citações que servem para confirmar ou contradizer aquilo que expomos. É isso que dá cientificidade a um texto acadêmico. A respeito das citações, observe:

·          transcrição literal com menos de três linhas (citação curta) deve ser inserida no próprio texto, entre aspas.

·          as citações longas com transcrição mais de três linhas devem vir recuadas da margem a 4 cm, digitadas em espaço simples, letra menor, sem abertura de parágrafos e sem aspas. Sempre que o autor for mencionado no corpo do texto deve ser digitado em caixa baixa (letra minúscula), claro que obedecendo as regras da língua portuguesa de que nome próprio se inicia com letra maiúscula e ao final da mesma deve vir entre parênteses e digitado em caixa alta (letra maiúscula, seguido do ano e página). Após o ano deve-se colocar vírgula (,) e depois p. e o número da página. Por exemplo, Santos (1992, p. 30). Se o autor aparecer ao final da citação deve vir entre parênteses, digitado em caixa alta, exemplo (SANTOS, 1992, p. 30).

·          A abreviatura de página é p.

·          Quando a transcrição literal (citação) ultrapassa mais de uma página, os números das mesmas devem ser separados por hífen.

4    CONSIDERAÇÕES FINAIS (ou conclusão) devem ser escritas de forma pontual e se evitar citações.

Lembrete!

a.  Aqui devem ser respondidos os objetivos da pesquisa (apresentados na introdução)

Referências (não se coloca a palavra bibliográficas) e devem ser listadas somente os autores citados no texto e, vice-versa, todos os autores mencionados no texto devem constar nas referências. Não se deve esquecer que as mesmas devem aparecer em ordem alfabética, ser digitadas em espaço simples (entre um autor e outro – espaço duplo) e, conforme as normas da ABNT.

A respeito da formatação observe os seguintes aspectos:

b.  O texto deve ser todo digitado em espaço (entrelinhas) de 1,5, exceto o resumo, as citações longas e as referências.

c.   Os parágrafos devem ser iniciados a 1,25 cm e não se deixam espaços diferenciados entre eles.

d.   As margens devem obedecer a: 3 cm superior e esquerda e 2 cm inferior e a direita.

o término do trabalho é importante se fazer leitura minuciosa para evitar erros de digitação e de ortografia, especialmente os de concordância.

 

 

O futuro dos combustíveis renováveis no Brasil

LUIZ CARLOS CORRÊA CARVALHO E ANTÔNIO DE PÁDUA RODRIGUES


 

Ofuturo do setor dependerá dns ve11d11s de carros n álcool, dn sun adnptnçifo à nova renlidnde econômica e do seu uso como oxigenado na gasolina.

Os anos 70, o governo brasileiro estimulou a produção de álcool e de óleos vegetais, obtendo sucesso no primeiro, de responsabilidade do setor privado, e praticamente abandonando a segunda solução, com dependência exagerada do próprio governo. Houve também a tentativa de obter álcool da mandioca, experiência abandonada por não ter vingado a produção agrícola em larga escala.

A cana-de-açúcar e sua infra-estrutura montada, com tradição em larga escala de mais de 400 anos, foi a opção correta e a resposta rápida de que o país necessitava para fazer frente aos elevados custos da importação do petleo. Saímos de uma agroindústria ali­ mentar (açúcar) para outra agroindústria, energética em primeiro lugar (65% das canas processadas) e ali­ mentar em segundo plano (açúcar para o mercado in­ terno e excedentes colocados no exterior).

Produzimos álcool desde a década de 30. Apenas em meados da década de 70, porém, é que passamos a obtê-lo em larga escala.

Os choques do petróleo levaram à tecnologia do carro a álcool; ao aprimoramento tecnológico da produção, tanto da cana como do açúcar; à geração de elevado número de empregos descentralizados em todo o país; à modernização nas relações capital-trabalho no interior. Levaram, enfim, à descoberta dos benefícios que o álcool proporciona ao meio ambiente, principalmente em termos da redução de emissões e da substituição do chumbo tetraetila, como importante solução para a questão da saúde.

Na evolução da busca do desenvolvimento sustentado, os EUA e a Europa descobrem o etanol como importante meio de atender às questões ambientais e do emprego. Descobrem também o formidável efeito do agribusiness em toda a cadeia produtiva da biomassa escolhida. Verificam a importância da biomassa na questão do efeito estufa; planejam e efetivam políticas voltadas à expansão da produção até como saída para o encalacrado setor rural europeu e a questão dos subsídios para produção de grãos e de açúcar, em função das limitações impostas pelo Catt.

Convivemos no Brasil com os contrastes entre a realidade urbana e a rural, a primeira mostrando claros sinais de degradação ambiental e a segunda, os efeitos negativos da migração para o setor urbano. A reversão desse quadro é fundamental para o pnís, e n cultura da cana-de-açúcar é básica pnra alcançarmos esse objetivo.

 

Em  sintonia  com  o  mundo

Em sintonia com a realidade mundial, tomamos o rumo dn redução da intervenção do Estado na economia e da transparência nas contas públicas.

O processo de passagem de uma economia fechadn, com empresas familiares e descapitalizadns, para uma economia aberta e competitiva, em plena fase de estabilização da moeda, reclama uma reestruturação agroindustrial equilibrada. Principalmente quando se trata do setor sucroalcooleiro, no qual 65% da produção (álcool) estão "amarrados" ao processo de fle­ xibilização/ privatização do setor petróleo.Por wn la­ do, os 35% restantes (açúcar) são de alta competitividade no mercado internacional, o que acena com boas perspectivas - apesar da manutenção do protecionismo, tema sobre o qual a discussão na Organização Mundial do Comércio (OMC), substituta do Catt, mal se iniciou. Por outro lado, mesmo antes das Portarias nºs 65 (Mini faz) e 114 (MME), de 29-3-1996, já havia transferência da produção de álcool para açúcar, ante as indefinições e a impossibilidade de intervenção do governo federal. Isso indica transtornos imediatos para o mercado interno. Assim é que, desde 1990, importa-se etanol e metanol para o abastecimento irterno. As citadas portarias modificam totnlmente o modo de agir do setor, colocando sob suspeita o futuro da produção de açúcar e especialmente de álcool, deixando dúvidas sobre os cenários factíveis.

Presume-se, no entanto, que a transição visando a flexibilizar o monopólio do petróleo será da mesma natureza daquela a ser aplicada ao álcool, trazendo tranqüilidade no setor privado e garantindo o equilíbrio na passagem do modelo intervencionista para o de mercado.

Bons  Perspectivas  Remerendo

Quanto ao futuro, o que se pode esperar para uma agroindústria extremamente competitiva, em relação a seus concorrentes no exterior, é que mantenha a sua posição de destaque como grande exportador de açúcar e que tenha condições de se manter efetiva na produção de álcool carburante, seja como aditivo (anidro) ou como combustível (hidratado).

A maturidade do programa brasileiro de álcool ocorre ao mesmo tempo em que a economia brasileira se estabiliza e se efetivam a liberação dos preços e as desregulamentações setoriais como resultado da política de abertura da economia nacional. Por outro lado, a análise das últimas 10 safras indica a importância, para o equilíbrio do mercado internacional do açúcar, da produção de álcool brasileiro, que representa entre 20 e 22% da produção mundial, ou o equivalente ao volume de açúcar comer­ cializado no mercado livre internacional.

As possibilidades no futuro dependerão das vendas de carros a álcool, além das questões da sua adaptação à nova realidade da economia e do seu uso como oxigenado na gasolina.

 

, ou o equivalente ao volume de açúcar comercializado no mercado livre internacional. As possibilidades no futuro dependerão das vendas de carros a álcool, além das questões da sua adaptação à nova realidade da economia e do seu uso como oxigenado na gasolina. Os cenários a seguir foram montados com base em crescimento da economia ao redor de 4% ao ano;

 

vendas de veículos de acordo com a média observada nos vários anos; sucateamento como resultado das observações das várias entidades setoriais e do setor automobilístico.

Pnrn o anidro foi adotada a lei em vigência (que obriga uma mistura de 22% à gasolina) e para o hidratado, três possibilidades de vendas mensais, ou seja: 0%, que é quase a situação atual; 5%, que seria a chamada frota verde, representada por veículos de governo, táxis, locadoras etc.; 15%, que seria o cenário de manutenção da frota atual, estimada em 4,2 mi­ lhões de veículos a álcool. As tabelas contemplam também uma eventual utilização do álcool no diesel.

Como resultndo, analisamos os impactos na produção abrangendo questões como emprego, área cultivada e a movimentação de recursos nn chamada agroindústria.

 

Os números siio expressivos e têm grande peso nu definição a ser tomada sobre os rumos do setor. Uma definição que requer, untes de mais nada, que se segurança no produtor. Afinal, trata.-se da mais competitiva agroindústria do país, constante­ mente citnda como o mnis vivo exemplo de sucesso de substituição de derivados do petróleo